Cineasta revela bastidores de filmes sobre o Flamengo

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Pedro Asbeg, ex-sócio da Raça Filmes, fez vários documentários sobre o Mengão e falou ao PodFla


O cineasta Pedro Asbeg foi o convidado do PodFla, o podcast do Coluna do Fla, desta sexta-feira (15). Em bate-papo com Rafa Penido e Túlio Rodrigues, relembrou seus tempos como sócio da Raça Filmes, produtora que fez vários filmes sobre o Mengão entre o final do Século XX e o início do XXI. Apaixonado pelo Mais Querido, ele contou bastidores de produções sobre a Copa do Brasil de 2006 e o tri carioca entre 2007 e 2009.

— Essa série de filmes foi idealizada por uma galera. Eles me chamaram, a gente se juntou e fez os três filmes sobre o tri. A gente tinha limitações, como grana para poder comprar o melhor material. Então, decidimos pegar imagens de jogos filmados na arquibancada e entrevistar os jogadores. Mas depois cada um foi para um lado — disse Asbeg.


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Outro grande filme dele foi um sobre a Raça Rubro-Negra, maior torcida organizada do Flamengo. A obra, chamada, “Pulmão da arquibancada”,  é de 2013 e foi dirigida por Pedro Von Kruger e Marcel Costa. Asbeg foi o editor do longa metragem.

— Esse eu editei. São duas funções diferentes. Todo filme precisa ter pelo menos um diretor, que tome decisões, bata o martelo e como caminhar para contar as histórias.  Por pior que seja a decisão, é dele. Tem filmes que eu sou o editor (como este de 2013). Pego horas e horas de material e depois corto. É um trabalho bruto, mas ele já chega com material pronto, principalmente em um documentário. As vezes você tem 80,100 horas e tem que editar. Num filme de ficção, você já tem o roteiro e vai fazendo. Num documentário, você não sabe o que as pessoas vão falando e tudo isso dá mais trabalho — comentou o cineasta.

Além de editar e dirigir, Pedro Asbeg também filma, mas confessa que não tem a mesma paixão, a não ser quando o assunto é Mengão. Ele fala com carinho do filme “Os Geraldinos”, de 2015, uma referência aos torcedores da antiga “geral do Maracanã”.

— Gosto de escrever, gosto de editar, adoro editar. Filmar, depende. Depende da época e dos trabalhos. Por exemplo,, filmar “Os Geraldinos”  foi ótimo. Ficamos horas lá no Maracanã  e depois fomos entrevistar pessoas que admiro como Zico, Apolinho,  Marcelo Freixo, Romário, Luiz Antônio Simas e Lúcio de Castro. Agora,  tem umas filmagens muito cansativas e você tem que viajar muito, por exemplo — concluiu.

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