“Meu maior ídolo”: Petkovic revela admiração por Zico e desejo não realizado no futebol

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Sérvio disse ter o eterno camisa 10 da Gávea como referência


Dejan Petkovic, camisa 10 do histórico gol do tri Carioca do Flamengo em 2001, revelou que Zico é o seu maior ídolo no futebol, em entrevista concedida nesta terça-feira (26). Para o sérvio, o Galinho de Quintino, referência nas cobranças de falta, foi uma inspiração. O ex-atleta já teve a honra de entrar em campo com o ‘maior de todos’ do Mengão no Jogo das Estrelas, no Maracanã. Porém, o campeão brasileiro de 2009 revelou um desejo não realizado: não atuou com Messi.

O ex-jogador também contou sobre o processo de formação dos jogadores na Europa. O ‘Gringo’ falou que no Velho Continente, primeiramente, as pessoas são formados para a vida, para se tornarem cidadãos, já que poucos têm a chance de se profissionalizar no futebol. Pet cobrou dos clubes mais responsabilidade na criação de crianças e adolescentes.


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— O dever dos grandes clubes é o de ser formador, mas não só de atletas, e sim de futuros homens. Essa é a proposta que precisa ter naquela pirâmide de valores. Não no topo dela, mas na base. Só assim você dá o suporte para construir um futuro. E isso partiu também da minha família, que é o berço de tudo — disse Pet, em entrevista ao podcast ‘Wib&Cas’.

Ídolo eterno pelo Flamengo, por conta dos títulos Carioca de 2001 e Campeonato Brasileiro de 2009, Pet também teve passagens de destaque por Fluminense e Vasco. Para o ex-craque, isso seria impossível na Sérvia, por conta da intensa rivalidade vivida no país. Ao ser questionado sobre o assunto, Petkovic justificou, por conta do grande número de rivais no Rio de Janeiro, as atenções são divididas.

— É difícil jogar em três rivais desse tamanho, de uma mesma cidade. Em Belgrado, é impossível, é mais difícil isso ser aceito. Acabam não sendo amados. Tudo bem que aqui são quatro grandes. Talvez essa seja a resposta, por não serem dois, não é polarizado. Realmente, tive esse reconhecimento, e acho que pelo zelo e respeito que tive pelas camisas e, claro, pelas boas atuações — afirmou Pet.

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