Vidal entrou no segundo tempo da partida contra o Athletico-PR
Nos tempos em que atuava no futebol europeu, Arturo Vidal concedeu várias entrevistas ressaltando o sonho de ganhar a Libertadores pelo Flamengo. O desejo, enfim, foi realizado, e o Mais Querido é tricampeão. A coroação de ‘El Rey’ foi neste sábado (29), na vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, no Equador. O título garante vaga no Mundial de Clubes, competição que o chileno já está de olho e revelou que é possível trazer uma nova taça.
— (Ganhar a Libertadores pelo Flamengo) coroa tudo que eu pensava, sonhava, foi incrível. Espero ganhar muitos títulos com a camisa do Flamengo. (O Mundial) esse é nosso objetivo. Claro, sim, é possível (sair campeão). Ainda mais com essa equipe e os jogadores que temos. A equipe, desde que chegaram os companheiros, eu, o treinador, começou a crescer muito. Nos faltou tempo para ganhar os três, mas tem muito que ganhar ainda. Esperamos no próximo ano poder ganhar tudo — disse Vidal, em entrevista à ESPN Brasil.
O Mundial ainda não tem data e local para acontecer, mas alguns possíveis adversários já estão definidos: Real Madrid (ESP), campeão europeu; Wydad Casablanca (MAR), vencedor da África; Seattle Sounders (EUA), das Américas do Norte e Central; Auckland City (NZA), dono do título da Oceania.
Vidal entrou em campo aos 25 minutos do segundo tempo, no lugar de Thiago Maia. O chileno sofreu nos últimos dias, com a dúvida se iria entrar em campo, por conta de problemas no tornozelo. Porém, no ‘sacrifício’ pelo sonho da taça, o volante conseguiu jogar na reta final do embate. O jogador levou um cartão amarelo, deu 25 toques na bola e acertou todos os passes tentados (22).
Uma curiosidade marcou a atuação de Vidal na final da Libertadores: o chileno foi muito vaiado pela torcida equatoriana presente na partida. Isso ocorreu por conta da rivalidade entre os dois países na briga por uma vaga na Copa do Mundo. O Equador se classificou nas eliminatórias do Mundial, o Chile tentou recorrer, alegando um atleta irregular no país sede da decisão.