CBF ultrapassou Flamengo em arrecadação no ano de 2022
Na tarde desta terça-feira (25), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou um balanço referente ao exercício de 2022. O departamento financeiro da entidade mostrou arrecadação de R$ 1,2 bilhão, valor que é o maior da história. O lucro também teve aumento significativo: R$ 143 milhões, maior que os R$ 69 milhões do ano anterior. Dessa forma, o Flamengo continua sendo o clube que mais teve receita, com R$ 1 bilhão de faturamento, porém, perde agora para a entidade máxima do futebol.
O balanço financeiro foi aprovado, por unanimidade, pelos presidentes das 27 federações estaduais em Assembleia Geral. O maior aumento de receitas foi nos direitos de transmissão e comerciais, que passou de R$ 214 milhões para R$ 357 milhões. Tais números surpreenderam, porém, contratos em competições importantes ajudaram a alavancar os números.
— A CBF fez um trabalho de austeridade, não só no que diz respeito à evolução das receitas, com a valorização do seus ativos. A Copa do Brasil tinha direitos de publicidade que foram de R$ 13 milhões para R$ 150 milhões, mas também com um trabalho de austeridade em que pudesse conter custos desnecessários e, principalmente, custos no que diz respeitos a compras. Com os mesmos produtos que eram comprados anteriormente, conseguimos uma redução de custos de mais de R$ 20 milhões – considerou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
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Quando a CBF aprovou as contas de 2021 para o ano de 2022, a entidade previu aumento significativo nas receitas. À época, a intenção era atingir faturamento de R$ 1 bilhão. O valor foi ultrapassado. Entretanto, o balanço não incluí recursos garantidos pela CBF, como a premiação dada pela Fifa pelo fato de a seleção ter chegado às quartas de final da Copa do Mundo do Catar (estimada em US$ 17 milhões, cerca de R$ 86,2 milhões na cotação atual).
Além disso, a venda de duas aeronaves – um avião e um helicóptero, cujo valor somado US$ 11 milhões (R$ 55,8 milhões) não entraram no balanço. Esses valores entrarão nos cofres da entidade ao longo deste ano e, por isso, irão constar apenas no balanço do próximo ano, ou seja, em 2023.