Por Leo José e Vitor Beloti
Na reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo, realizada na última terça-feira (18), os dirigentes da atual gestão do presidente Rodolfo Landim exibiram o projeto “Gávea Século XXI”. Na apresentação feita pelo mandatário e por Reinaldo Belotti, CEO do clube, uma reformulação na sede social do Rubro-Negro promete desde construção de hotel até novo miniestádio. As nove obras milionárias fazem parte da promessa para revitalizar o espaço.
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1 – HOTEL TEMÁTICO: a estrutura serviria para valorizar ainda mais a sede do clube e também para oferecer um conforto maior para as pessoas e para os sócios que quiserem usufruir um pouco mais do espaço. O hotel é o grande chamariz para uma espécie de ‘praça ampla de entretenimento’ no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
2 – MINIESTÁDIO: o miniestádio previsto no projeto será fruto de uma reconstrução do atual Estádio da Gávea. A praça esportiva seria mudada de local para poder otimizar o acesso e comportar duas mil pessoas. Além disso, um estacionamento para mil carros está previsto para ser construído no subterrâneo da área. Também haveria a possibilidade de a equipe profissional do Flamengo volte a treinar na Gávea.
3 – CAMINHO DA GLÓRIA: esse será o termo usado em uma espécie de ‘museu a céu aberto’. Este espaço ficaria alocado no entorno do campo do miniestádio. As principais conquistas do Flamengo seriam exaltadas e eternizadas, tais como o Mundial de 1981, as três Libertadores, os oito Brasileirões e os títulos mais relevantes dos esportes olímpicos do clube.
4 – MUSEU: atualmente, o museu do Flamengo fica no hall de entrada da sede social. No entanto, a estrutura seria remanejada. O novo local para memórias e lembranças do Mais Querido seria o espaço onde, hoje, está a arquibancada do estádio da Gávea. Vale destacar que o projeto do museu foi apresentado à parte, já está aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube e deve ser inaugurado até o final de junho.
5 – MEGALOJA: a loja que existe atualmente na sede do clube é considerada pequena por alguns dirigentes. Até por isso, o Flamengo pretende expandir a estrutura, transformando em uma ‘megaloja’. A mudança beneficiaria os cofres do Mengo, que teria capacidade maior para vendas e eventos.
6 – DOIS GRANDES GINÁSIOS: atualmente, a sede social já conta com dois ginásios maiores: um para a ginástica e outro para o basquete. Entretanto, o projeto prevê a criação de mais outros outros ginásios grandes. Nesses novos locais, esportes como futsal, vôlei e outras modalidades olímpicas serão atendidos.
7 – QUADRAS POLIESPORTIVAS: além dos ginásios ditos anteriormente, algumas quadras poliesportivas seriam construídas dentro da sede. A diretoria pretende ‘espalhar’ a recreação por todo a sede social, com intuito de facilitar o o acesso à maior quantidade possível de jovens.
8 – QUADRAS DE TÊNIS: na atual formatação da sede, algumas quadras de tênis já existem. Todavia, novos espaços para o esporte serão construídos. A iniciativa é uma tentativa de atender à demanda dos sócios tenistas que já pediram a criação de mais pisos para a prática da modalidade olímpica.
9 – REVITALIZAÇÃO DO ENTORNO: além de todas as mudanças na parte interna da sede social, o projeto também abrange o entorno do local. Dessa forma, está prevista uma revitalização de muros, fachadas, calçadas e outras regiões que cercam as estruturas do clube e ainda pertencem ao Flamengo.
Todo o projeto prevê obras que durariam entre dois e três anos, com custo de R$ 152 milhões. Entretanto, o Flamengo não precisaria abrir os cofres, visto que o clube busca parceiros investidores para arcarem integralmente com a quantia. Vale destacar que o valor gasto poderia chegar até R$ 200 milhões, conforme apuração da reportagem do Coluna do Fla.
O “Gávea Século XXI”, entretanto, ainda não passa de uma promessa da atual gestão. Para ser viabilizado, os sócios precisam ser convocados para votar a aprovação ou não do planejamento. Mesmo assim, o esboço já tem aprovação da Prefeitura do Rio de Janeiro e de órgãos como Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-RJ) e Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Vale lembrar que os moldes estão todos adequados às legislações municipais, estaduais e federais vigentes.
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Acho bastante interessante a ideia de um hotel. O clube fica numa regiao nobre e pode rentabilizar bastante com um hotel ali.
Quanto ao mini estadio é meio desapontador.... esperaria um estadio maior. Sei das dificuldades de usar a regiao, mas um estadio para 10mil seria interessante.
ATÉ QUE ENFIM!!! Apesar de não estar satisfeito com a idéia de um mini-estádio para apenas 2 mil lugares (o ideal seria algo entre 25 a 30mil), gostei MUITO do projeto! Parabéns aos envolvidos pois quando estiver pronto, serei o primeiro a visitar!!!