Investigação do Ministério Público de Goiás dá luz a suposto esquema de apostas
O futebol brasileiro entrou nas páginas policiais após o Ministério Público de Goiás iniciar operação ‘Penalidade Máxima’, sobre possíveis esquemas de apostas. O órgão chegou a uma série de evidências que comprovam a participação de jogadores com quadrilhas do ramo. Agora, a pergunta que fica é: você é a favor ou contra a interrupção do Brasileirão depois desse escândalo esportivo? Vote!
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Na última terça-feira (09), a Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado contra 16 jogadores. A leva de atleta está sendo investigada por possíveis interferências em resultados de jogos de futebol. Na lista, o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, é o único representante de um clube do Brasileirão. Nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a interrupção da Série A não está descartada, mas é vista como muito difícil.
No primeiro estágio da operação ‘Penalidade Máxima’, o Ministério Público de Goiás denunciou oito jogadores, que se tornaram réus por participarem do suposto esquema de manipulação em jogos da Série B do Brasileirão de 2022. Toda a procura começou envolvendo um atleta do Vila Nova: Romário.
O volante do clube goiano aceitou proposta de R$ 150 mil para cometer um pênalti na partida contra o Sport. Entretanto, o meia foi pego de surpresa e não esteve na lista de relacionados. Em seguia, Romário ainda tentou convencer colegas de times para cometer a infração.
Com Bauermann sendo o único denunciado, de fato, que integra a Série A do Brasileirão, a CBF trabalha nos bastidores junto aos órgãos competentes para tentar encontrar todos os envolvidos no caso, para evitar que o problema se alastre ainda mais. Até o momento, nenhum atleta do Flamengo foi citado. Enquanto isso, o torcedor brasileiro acompanha cada passo do desdobramento das investigações.