Foto: Divulgação / Atlético-MG e River Plate
O Flamengo busca reforçar o elenco nesta janela de transferências do meio de ano. O foco da diretoria rubro-negra está dividido entre dois jogadores: Allan e Nicolás de la Cruz. Dirigentes do Fla negociam com Atlético-MG e River Plate (ARG). Ainda sem acerto integral, a situação de ambos aguardam definições, e o Coluna do Fla atualiza o status das tratativas.
Allan: o volante deixa claro internamente que deseja se transferir para o Flamengo. O Rubro-Negro, inclusive, fez proposta de 7,5 milhões de euros (R$ 39,3 milhões) + 1,5 milhão de euros (R$ 7,8 milhões) ao Atlético-MG, que ainda não respondeu se aceita ou recusa a oferta. Tal demora do clube mineiro irrita o jogador de 26 anos, conforme apuração do Coluna do Fla.
Uma ala de dirigentes do Atlético-MG é a favor da negociação com o Flamengo, mas outra parte de diretores entendem que o time de Minas não pode reforçar um rival direto na briga por títulos. Dessa forma, a cúpula atleticana ainda busca definir a resposta para dar ao Rubro-Negro.
De La Cruz: o caso do meia uruguaio é mais complicado que o de Allan. Enquanto grande parte da diretoria do Atlético-MG, contando os investidores, deseja vender o volante, o mesmo não acontece no River Plate. A equipe argentina pretende seguir com o atleta caso avance ao mata-mata da Libertadores, mesmo mediante à oferta de 8 milhões de euros (R$ 42 milhões). Por outro lado, o estafe do meia é agente fundamental na negociação.
O desejo de De La Cruz, assim como Allan, é de se transferir para o Flamengo. Sendo assim, o estafe do atleta tenta ‘forçar a barra’ com o River para concretizar a transação. No entanto, como dito, a situação do clube argentino na Libertadores é fundamental. A equipe de Buenos Aires está no Grupo D, faltando apenas a última rodada: (1º) Fluminense, com nove pontos, (2º) River Plate, com sete, (3º) Sporting Cristal (PER), com sete, e The Strongest (BOL), com seis.
Enquanto não tem o desfecho das negociações com Allan e De La Cruz, o Flamengo se prepara para receber duas contratações já oficializadas. O goleiro Agustín Rossi e o atacante Luiz Araújo chegam serão regularizados em 1º de julho para reforçarem o Rubro-Negro para o segundo semestre da temporada.
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O Flamengo deveria estabelecer um prazo de validade das propostas. Assim, se o River ficar amarrando muito o negócio pra depois querer vender quase no final da janela, a proposta de agora não valerá mais. Se quiser, uma nova proposta só com um deságio de 12%.
O mesmo, para o Garnizé de Minas. Validade da proposta de 2 semanas no máximo. Não decidiu, tchau! Decidindo depois, só com deságio da oferta atual. Precisa botar respeito e ensinar esses bagres que futebol é NEGÓCIO.
E desde quando futebol não é negocio, mas não é do jeito que o torcedor quer tem dois lados em negociação e como a janela só abre em Julho temos tempo para fechar os dois acordos. Se não era fácil os times Europeus chegarem e tirar jogador do Flamengo, mas tem que convencer, no caso do Galo está pressionado por seus dirigentes que precisam de grana, além da vontade do jogador nos dois casos, mas do De La Cruz é mais complicado, mas vai da certo, só o jogador fazer uma pressão lá.
Concordo com vc Renan, mas entendo o questionamento do Carlos.
Acredito que a preocupação de muitos de nós se dê por conta do histórico de atuação dessa Diretoria ( inclusive no tocante a contratações). Contratações duvidosas, demora e insistência em alguns (não estou me referindo necessariamente a Allan e De la Cruz), negócios com os mesmos empresários (isto, para mim, é muito estranho). Enfim, essa Diretoria não é confiável.
Podem argumentar que o Flamengo ganhou muitos títulos nos últimos anos. De fato, mas por mérito de alguns treinadores e do time, e apesar das adversidades criadas pela Diretoria. Um Clube com a grandeza do Flamengo (estou falando sem exagero, pois o Flamengo é um gigante e tem o maior faturamento do país, e que poderia ser ainda maior), se for organizado, se tiver uma gestão Profissional no futebol (desde o Departamento Médico até os demais setores), será sempre o favorito a tudo (sem exagero).
Temos 2 exemplos de gestão bem sucedida no Futebol, em Clubes que não chegam perto do nosso faturamento): o Fluminense (que tem um orçamento infinitamente menor, mas procura se manter organizado e tem um time muito competitivo) e o Palmeiras (que mantém um padrão há anos).
Não pode ser considerado normal, por exemplo, termos 2 ou 3 técnicos por ano. Sintoma grave de má gestão.
NO FIM DAS CONTAS, NEM UM E NEM O OUTRO. SÓ ENROLAÇÃO, NÃO TEM UM PLANO B.