Torcedora morre após briga no jogo Palmeiras x Flamengo

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Gabriela Anelli foi atingida por uma garrafa de vidro no pescoço; PM investiga de onde partiu o objeto


A torcedora Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu nesta segunda-feira (10), após ser atingida por uma garrafa de vidro no pescoço durante briga no jogo Palmeiras x Flamengo, realizado no último sábado (08). A informação foi confirmada pela família da palmeirense nas redes sociais.

Obrigado a todos que oraram pela minha irmã. Mas ela foi morar com o papai do céu. Tem coisas que acontecem que estão além do nosso limite do entendimento. Sei o quanto você lutou cada segundo e você de fato sempre foi uma guerreira. Olhe por nós do céu e proteja nossa família”, escreveu Felipe Marchiano, irmão de Gabriela, na manhã desta segunda-feira (10).

Gabriela estava internada em um hospital no Centro de São Paulo, depois de sofrer duas paradas cardíacas após ser cortada por uma garrafa de vidro no pescoço. A jovem foi atingida na fila para entrar no Allianz Parque, palco do empate em 1 a 1 do Palmeiras com o Flamengo, pela 14a rodada do Campeonato Brasileiro.

EMBOSCADA CONTRA RUBRO-NEGROS

De acordo com o portal G1, confusão começou na Rua Caraíba, próximo ao portão ‘A’ do estádio, após palmeirenses identificarem dois rubro-negros no local. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os torcedores do time paulista passaram a perseguir os rubro-negros. No entanto, a polícia ainda investiga de onde partiu a garrafa de vidro que atingiu a vítima.

A briga do lado de fora do estádio chegou a interromper o jogo do último sábado (08), por conta do efeito do gás lacrimogênio utilizado pela Polícia Militar, que chegou até o gramado. A partida parou em dois momentos. Dentro de campo, Dudu abriu o placar para o Palmeiras, e Arrascaeta empatou para o Flamengo, deixando o duelo empatado em 1 a 1.

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  • Lamentamos profundamente a morte da menina, que seguramente não tinha ido ao estádio para brigar.
    Um torcedor do Flamengo foi preso, como o cara que jogou a garrafa, que quebrou e que um caco da garrafa matou a menina. Lamentável, por todos os motivos. Porém, é bom que se faça uma reflexão mais profunda nada. A morte da menina não foi “por acaso”, e nem foi um fato isolado. É consequência do descaso total das autoridades policiais, da Justiça pusilânime que se preocupa atualmente em relaxar as punicões aos criminosos, e principalmente resultado do bairrismo exacerbado reinante, que pouco se importa com as consequências de seus atos, quando não é um parente ou um amigo a vítima do bando de animais que infestam os estádios, inflamados por dirigentes bairristas e irresponsáveis.
    Isso não começou agora. Há décadas que as famílias abandonaram os estádios, com medo da violência. E se quisermos aprofundar mais na reflexão, no Allianz Park, no sábado, existiam palmeirenses em muito maior número, que tentaram cercar 2 (DOIS!) torcedores do Flamengo na entrada do estádio. Na certa, no ver das “otoridades”, os palmeirenses queriam apenas confraternizar com os rubronegros, dar as boas vindas à São Paulo e ao Allianz Park. Wté agora as “otoridades” estão “perplexas” com o resultado trágico de uma prosaica “conversa de amigos”…e a Justiça? Já já solta o assassino. É pra isso que ela serve, hoje em dia. Soltar criminosos.
    Os dirigentes? Estão mais preocupados com seus negócios, nem devem saber ainda o que aconteceu. No fim das contas, é a família da vítima a que sofre sozinha a perda de uma moça de 23 anos, começando a vida, certamente cheia de planos, desejos e esperanças. Tudo foi pelo ralo, pela omissão de TODOS!

    PARABÉNS AOS ENVOLVIDOS!5/

  • Quem pensou em jogar a culpa do crime à torcida do Palmeiras procura generalizar o fato como se os torcedores adversários fossem criminosos. Isso está tão errado como o que vão dizer da nossa torcida agora que sabemos que o criminoso é um flamenguista. Os marginais violentos estão infiltrados na maioria das torcidas, como um câncer da civilização.

  • O primeiro crime de que temos notícias foi o assassinato de Abel por seu irmão Caim ! Judas, quando se corrompeu e traiu Cristo por 30 moedas, a nefasta corrupção já, há muito, impregnava a terra ! Não tecerei comentários sobre o julgamento de Jesus Cristo, – uma absoluta e indescritível aberração, – ! Nos dias atuais julgamentos pelo Tribunal do Júri se transformaram em verdadeiras peças teatrais, com recheios de episódios épicos e, não raras vezes, com resultados pífios, decepcionantes !!! Pois, impossível será acrescentar moral, ética, bom senso e virtudes de caráter ao ser humano ??? Ou continuemos a priorizar o progresso bélico e industrial ???

  • Realmente lamentável.
    Agora… DOIS RUBRO NEGROS fugindo de alguns palmeirenses e ainda suspeitam dos torcedores do Mengão?
    o portão ‘A’ do estádio, dava acesso a qual torcida?
    A verificação e divulgação das imagens da perseguição aos rubro negros (incluindo momentos antes de ter iniciado), é fundamental para esclarecimentos.
    Fica fácil palmeirenses, mídia palmeirense e OUTROS, envolverem flamenguistas neste episódio triste do futebol brasileiro.

  • Lamentável que o futebol chegue a este nível de acontecimentos. Temos que ver também responsabilidades de antes , ou seja , até que ponto dirigentes dos dois lados, que não entendem que o futebol antes de tudo é uma diversão , consigam insuflar torcedores que que seja do time A ou do Time B a cometer estas barbáries. Muitas vezes a imprensa também alimenta estas situações com seus comentários desprovidos de prevenção da violência. A moça perde a vida precocemente só porque saiu de casa para ver uma partida de futebol. Que os responsáveis sejam, indentificados e respondam pelo crime cometido. meus pesames à família que se encontra de luto. “os torcedores do time paulista passaram a perseguir os rubro-negros” , esta narrativa que está no texto acima coloca parte da responsabilidade nos paulistas palmeirenses que como sempre não sabem se comportar em lugar nenhum e provocam isso aí; ” Morte”. Aqui em casa não entra palmeirense nunca representam perigo para todos; mal educados e mal caráter,né.

  • O que a anjinha tava fazendo do lado de fora do estádio na hora da briga, juntamente com a torcida que arrumou a briga? Aliás, ela era membro da tal torcida, né? Pois é…

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