Fabiano de Abreu: “Sampaoli tem ato narcisista revelando assim uma pandemia narcísica no Flamengo”

Desde 2021 tenho batido na tecla sobre o narcisismo patológico instalado no Flamengo, o que traz consigo características muito específicas do distúrbio mental, como soberba, exagero de realizações e tendência à grandiosidade.

Para reforçar que o narcisismo não é apenas um traço de personalidade relativamente comum na sociedade, mas sim um transtorno, pode-se observar as regiões do cérebro atingidas por ele. Como o Córtex Pré-Frontal, responsável pelo controle de impulsos, tomada de decisões, regulação emocional e empatia, o Córtex Cingulado Anterior, que está associado ao processamento de emoções e ao controle de comportamentos impulsivos, o Córtex Temporal Médio, envolvido no processamento de informações sociais e na percepção da identidade pessoal e o Sistema de Recompensa do Cérebro, um grupo de regiões relacionadas à busca por gratificação e reconhecimento social constante.

Ou seja, diversas regiões do cérebro responsáveis pelo controle emocional, recompensa, identidade pessoal e empatia são desreguladas, o que explica a autoestima deturpada, necessidade de admiração constante, falta de empatia e orgulho.

Vimos indícios do narcisismo em vários integrantes do clube, como Pedro, Gabigol, Arrascaeta, Braz, entre outros. Isso pode ser notado no comportamento em trechos de gravações e redes sociais.

Um dos sintomas comportamentais deste distúrbio é não reconhecer o próprio erro e limite, assim como sempre que age com “empatia” é uma empatia narcísica, ou seja, pensada para tentar mostrar humildade. Como, por exemplo, a frase de Jorge Sampaoli: “Vocês não souberam me aproveitar e eu não soube aproveitá-los”

Ou seja, ele primeiro começa dizendo que ELES não souberam aproveitá-lo e depois traz a empatia narcísica em que ele não soube aproveitar os jogadores, amenizando a fala, quando na realidade é nítido que ele pensa ser BOM, mas não admite que foi completamente incapaz e um dos piores técnicos que já passou pelo Flamengo junto com o Domènec Torrent.

Esse tipo de problema parece pandêmico no Flamengo, indo desde os jogadores e técnicos à alta direção do clube, o que desencadeia falta de comunicação e organização, explicando muito da situação atual do rubro-negro narcísico.

Nathalia Coelho

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John Smith disse:

27/09/2023 em 11:33

Parei de ler quando vi escrito "Arrascaeta"...
Camilo disse:

27/09/2023 em 11:59

Eu deveria ter parado aí tambem, John. Que viagem!! hahaha fora as outras coisas que agr na revolta que to desse ano péssimo nem comento kkk
jorge kanamota disse:

27/09/2023 em 16:06

Que coincidência, os dois times que possuem as maiores torcida do país estão demitindo seus técnicos : Flamengo e Corinthians , Sampaoli e Luxemburgo. Deve ser praga dos outros
times só pode. Como afirmei 2023 já era. Quero ver futebol de verdade e não desfile de modismos disfarçados de medalhões. Futebol e política não deu certo em lugar nenhum. Cada um atira para qualquer lado na hora de se defender e a tônica continua a mesma : manda quem pode , obedece quem tem juízo.
Marcos disse:

06/10/2023 em 22:22

O Palmeiras nao é tb nao. O cara do Parmera na fase de grupos disse que era o melhor time da América. O Abel é aquele poço de arrogancia. E ai, vai escrever uma tese sobre isso tb?
Fernandel Walker disse:

25/10/2023 em 04:37

O erro do Flamengo foi o de dispensar Dorival Jr., que ganhara dois títulos relevantes em 2022, para contratar um ilustre desconhecido, uma incógnita, cujo único mérito foi o de levar a decisão da CdB de 2022 para os pênaltis. Ou seja, às vésperas de disputar títulos importantes em 2023, como o Mundial de Clubes, mudou toda a metodologia de trabalho e de treinamento depois de mais de 40 dias de férias. Era uma tragédia anunciada.

Acho que o "problema" não se limitou a determinadas áreas dos cérebros dos envolvidos. Foi, justa e precisamente, a falta de um cérebro na caixa craniana do "iluminado" que deu a idéia de dispensar Dorival num momento tão crítico, e nas caixas cranianos de quem comprou a idéia . O resto foi consequência.