Fabiano de Abreu: “Time atrapalhado tem uma administração atrapalhada”

Foto: Thais Magalhães / CBF

Desde a grande era do Flamengo em 2019, onde novos patamares foram alcançados, todos os fãs e torcedores que tanto vibram à época com as conquistas do seu time do coração passaram a presenciar um declínio gradativo que parece não ter fim, o que pode ter relação com a vaidade e com o narcisismo, mas também nutre relações profundas com uma bagunça generalizada na direção do time.

O técnico Jorge Sampaoli, apesar de não ser o principal culpado do caos que tomou conta do Flamengo, pois quando chegou já se deparou com uma desorganização generalizada no time, não se exime totalmente. Jogadores fora de posição, técnicas confusas, poucos resultados, falta de motivação… Tudo isso está na conta de Sampaoli.

Não questiono a falta de interesse em elevar novamente o patamar do time — isso de fato existe —, no entanto, os altos escalões do Flamengo simplesmente não sabem como fazer isso, o que nos leva a questionar o quanto os resultados surpreendentes na era Jorge Jesus se deveram a um trabalho excepcional de uma boa administração e o quanto se deveu a sorte e a coincidências.

A Copa do Brasil é o próximo alvo, o suspiro necessário para o Flamengo, mas para isso é preciso que o Sampaoli entregue as cartas enquanto é tempo, é preciso que o Fla mantenha uma consistência de títulos.

Vários técnicos em pouco tempo, cogitando Tite para o time, escalações absolutamente confusas… Um time atrapalhado tem uma administração atrapalhada.