Dirigente do Flamengo cutuca SAFs, exalta gestão e diz que “sonho” do estádio próprio pode ser realizado

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Diogo Lemos fez publicação ‘recheada’ de assuntos em rede social


Membro do Conselho de Futebol do Flamengo, Diogo Lemos foi às redes sociais neste sábado (18) para abordar alguns temas pertinentes nesta reta final de ano. O dirigente falou que o sonho do estádio próprio está “se aproximando” de ser realizado, cutucou transparência de SAFs e também rasgou elogios à atual gestão.

“Estamos, hoje, cada vez mais próximos da possibilidade de realização do sonho de um estádio próprio, sem comprometer o poder de investimento e a saúde financeira e operacional do Flamengo. É muito importante entender o momento que o clube vive e a importância da gestão do futebol neste contexto”, escreveu Diogo, no Twitter.

Na mesma publicação, o dirigente cutucou os clubes que aderiram ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), dizendo que há falta de transparência. Isso porque, o Flamengo publicou o balanço trimestral, destrinchando as finanças do clube.

“Mantendo a reconhecida transparência — diferente de alguns clubes e SAFs que não divulgam de forma transparente seus números —, o Flamengo publicou, há poucos dias, o balancete com suas demonstrações financeiras referente ao terceiro trimestre de 2023″, continuou.

Após exaltar o que entende como sucesso administrativo, Diogo Lemos se mostrou orgulhoso em fazer parte da atual gestão. “Uma honra fazer parte da gestão deste período histórico”, escreveu o membro do Conselho de Futebol do Flamengo.

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“Estamos, hoje, cada vez mais próximos da possibilidade de realização do sonho de um estádio próprio, sem comprometer o poder de investimento e a saúde financeira e operacional do Flamengo. É muito importante entender o momento que o clube vive e a importância da gestão do futebol neste contexto.

Mantendo a reconhecida transparência (diferente de alguns clubes e SAFs que não divulgam de forma transparente seus números), o Flamengo publicou, há poucos dias, o balancete com suas demonstrações financeiras referente ao terceiro trimestre de 2023. São números impressionantes, com um crescimento de mais de 25% nas receitas em relação ao mesmo período de 2022, ano que já era recorde, e com o menor patamar de endividamento da sua história recente.

O futebol do Flamengo, através da idolatria dos atletas adquiridos* e das expressivas conquistas, vem valorizando cada vez mais a marca do clube e, juntamente com a venda de direitos econômicos de jogadores, além das premiações, foi, mais uma vez, mesmo no ano em que não obtivemos os resultados esportivos esperados até aqui, o principal motor para mais um recorde histórico de receita nas Américas.

Em quase cinco anos, o futebol foi primordial e preponderante para o clube duplicar suas receitas recorrentes e mudar de patamar esportivamente. Essa base, esse trabalho consolidado e esse ciclo virtuoso de investimento, conquistas, valorização da marca, que se retroalimenta, nos permitem trabalhar sem a dependência dos direitos de TV, sem a necessidade de mecenas, sem ser obrigado a ceder a um investidor majoritário o controle do clube e, principalmente, sem antecipar receitas futuras. Ou seja, sem correr os enormes riscos financeiros que alguns clubes, praticamente falidos, estão se sujeitando atualmente.

Salientando que trata-se somente do resultado contábil até setembro deste ano, detalho aqui as principais linhas de receita, onde somente um time que gera muito engajamento, leva muito público aos estádios, dá um imenso retorno de marketing e muita audiência, além de possuir uma estrutura profissional, que forma todo ano milhões de reais em ativo de jogadores, é capaz de fazer:

  • Venda de atletas – R$ 282 milhões;
  • Patrocínios – R$ 242 milhões;
  • ST + Bilheteria – R$ 203 milhões;
  • Premiações – R$ 97 milhões;
  • TV – R$ 78 milhões.

Obs: mídias digitais e serviços on demand não foram considerados, mesmo sendo receitas indiretamente ligadas ao futebol e ao engajamento que ele proporciona.

*O clube vendeu, desde 2019, aproximadamente R$ 1,2 bilhão em atletas e investiu em torno de R$ 1,0 bilhão, tendo uma balança comercial de compra e venda positiva em cerca de R$ 200 milhões no período, não consumindo, contabilmente, portanto, outras linhas de receita para aquisição de jogadores.

Nos próximos dias, o Conselho de Administração, do qual faço parte, analisará e levará para aprovação o orçamento do próximo triênio, que o futebol e as demais áreas apresentaram e defenderam junto ao financeiro. A peça orçamentária certamente evidenciará que o Flamengo atingiu outro patamar como clube e se consolidou como a maior marca esportiva do continente.

Uma honra fazer parte da gestão deste período histórico. Seguiremos trabalhando, melhorando ainda mais a nossa governança, buscando sempre aprimorar as melhores práticas de gestão, reconhecendo e tentando corrigir os erros, que são inerentes ao futebol, tentando atrair cada vez mais parceiros comerciais e estratégicos para que o Flamengo esteja sempre no topo e continue sendo a referência para os demais.”

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