O Flamengo mantém vivo o planejamento de construir o estádio no centro do Rio de Janeiro. Prova disso é que o presidente do clube carioca, Rodolfo Landim, voltou a falar sobre o assunto. Em entrevista à Rádio CBN, o mandatário afirmou que o primeiro passo é comprar o terreno. Em seguida, garantiu que a arena sai “com ou sem SAF”.
— Mesmo que a gente tenha acesso a esse terreno, se nós formos cuidar de todo o trabalho de licenciamento, as discussões que a gente vai ter junto com a prefeitura com relação à mobilidade das pessoas, as diversas aprovações e o tempo de construção, isso é um projeto para cinco anos pelo menos -, Iniciou Landim.
— Eu vejo o Maracanã até como uma forma de, uma vez a gente tendo o terreno, estruturar uma forma melhor de construir este estádio e financiar este estádio ao longo do tempo. Por enquanto o que a gente quer mesmo é ter acesso a esse terreno, que a gente acredita que é muito importante para que a gente possa depois desenvolver esse projeto com calma -, concluiu.
A ideia do Flamengo é conseguir dinheiro com investidores e devolver com juros até a data de vencimento. Em algumas ocasiões, Rodolfo Landim defendeu que o caminho ideal para a construção de um estádio sem endividamento é a implementação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) nos moldes adotados, por exemplo, pelo Bayern de Munique, da Alemanha.
Vale destacar que, em junho de 2023, quando foi à Europa para assistir à final da Champions League, Rodolfo Landim esteve reunido com o Bayern e a Adidas para se aprofundar em estudo sobre a SAF de um dos maiores clubes da Alemanha.
Para Landim, um estádio custaria ao Flamengo, entre terreno e construção, cerca de R$ 2 bilhões. Em suma, de acordo com o dirigente, a viabilização de uma arena com recursos que não sejam obtidos a partir de uma SAF poderia levar o clube ao descrédito.
Para dar andamento ao planejamento de construção do estádio, a diretoria do Flamengo, inclusive, já apresentou um projeto de viabilidade à Caixa Econômica Federal. Entretanto, as negociações pelo terreno do Gasômetro, avaliado entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões, estão em fase inicial.
Rodolfo Landim e Carlos Vieira, presidente da Caixa, mantém conversas frequentes na tentativa de viabilizar o projeto de estádio rubro-negro. No entanto, o clube tem mais duas opções de locais como planos ‘B’ e ‘C’. Vale lembrar que o terreno na região central do Rio é o favorito da diretoria. Isso porque, fica ao lado da Rodoviária Novo Rio e do Terminal Gentileza, facilitando o transporte público até o local.
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Muita conversa.
Com os problemas que o Vasco está tendo com esse negócio de SAF parece que o caminho para administrar o Maracanã está bem mais fácil. O Vasco não está inspirando confiança. Então eu acho que esse papo do Landim muita conversa, colocando pressão para assumir o Maracanã.
Por que será que eu não consigo acreditar nesse senhor?
Se o Bandeira estivesse no comando, esse estádio saía!