Marcos Braz e Cacau Cotta protagonizam rixa nos bastidores do Flamengo
Por: Leo José
O clima nos bastidores do Flamengo está pesado entre dois dirigentes. O vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor de relações externas Cacau Cotta não estão falando a mesma língua desde o início do mês. Para tentar apaziguar a situação, o presidente Rodolfo Landim chegou a intervir no conflito em viagem à Bolívia.
Braz vetou Cacau de frequentar os vestiários e viajar com a delegação. No entanto, o vice de futebol não foi à Bolívia no início da semana para jogo contra o Bolívar (BOL), pela Libertadores, por receio de passar mal na altitude de La Paz. Dessa forma, Landim viu a oportunidade de iniciar uma conciliação e convidou o diretor de relações externas na ida ao país vizinho. A ação do mandatário não foi suficiente, e o clima segue pesado no Rio de Janeiro, conforme apuração da reportagem do Coluna do Fla.
Landim agora intermedia a situação e tenta apaziguar o clima nos bastidores entre os dois dirigentes. Sendo assim, o presidente pretende conciliar Cacau e Braz nos próximos dias. Lembrando que a rixa entre os dois acontece justamente no último ano do mandato do atual presidente
MOTIVO DA RIXA ENTRE BRAZ E CACAU
Nos corredores da Gávea, como soube o Coluna, há quem diga que o motivo da rixa entre Braz e Cacau é as eleições municipais do Rio de Janeiro. Isso porque, o vice-presidente de futebol do Flamengo, que também é vereador da capital fluminense, agora terá o diretor de relações externas do clube como concorrente no pleito. Para quem não lembra, Cacau Cotta é pré-candidato a vereador da cidade.
Com dois dirigentes do clube disputando o cargo de vereador, Braz, mais antigo na política pública, teme que a entrada de Cacau no pleito possa dividir o eleitorado de torcedores do Flamengo. Enquanto isso, outro motivo também entra na história.
DEPARTAMENTO DE FUTEBOL ‘INVADE’ ESPAÇO DA RELAÇÃO EXTERNA
Uma das queixas de Cacau Cotta internamente é que o departamento de futebol tomou a frente das relações com Conmebol, CBF e FERJ. Isso porque, é Marcos Braz e Bruno Spindel quem se posicionam publicamente em coletivas sobre arbitragem, calendário e outras demandas, tudo sem consulta prévia ao atual diretor da pasta.
De 2019 a 2021, Cacau Cotta e Luiz Eduardo Baptista (Bap) tomavam conta das relações externas do Flamengo. Depois, em 2022, Cacau ficou sozinho na pasta, enquanto o companheiros assumiu a presidência do conselho de administração. Em contrapartida, ainda conforme apuração do Coluna, o departamento de futebol tomou à frente das ações de relações externas em 2023, deixando o atual diretor do setor escanteado.
CONDUÇÃO DO CONFLITO
O presidente Landim agora tenta amenizar o clima entre Marcos Braz, aliado interno, e Cacau Cotta, principal figura de um dos maiores grupos políticos do clube, o União Rubro-Negra. Com isso, na tentativa de não perder apoio em ano eleitoral no Flamengo, o mandatário busca agradar a gregos e troianos.
Observação: a reportagem do Coluna do Fla tentou contato com ambas as partes, mas não obteve retorno.
“No entanto, o vice de futebol não foi à Bolívia no início da semana para jogo contra o Bolívar (BOL), pela Libertadores, por receio de passar mal na altitude de La Paz.”
Resumindo: nosso dirigente é FRACO em todos os sentidos!!!
Arcos Brás a torcida do flamengo não irá te reeleger vereador acabou pra ti. Queremos Felipe Luis como técnico do time principal fora Tite enganador que nunca chegou a final da copa do Mundo. Volta Bandeira de Melo urgente.
Pra acabar com essas brigas, que afetam o clube. Bastaria o Conselho impedir que qualquer dirigente que tenha interesses políticos assuma cargos de gestão. Quando esses caras tem interesses políticos, o Flamengo passa imediatamente para o segundo plano e dá no que estamos vendo desde 2020. Amadorismo, decisões não baseadas em desempenho , desinteresse, ausência no CT, falta de acompanhamento dos trabalhos, aceitação sem discussão das patacoadas da CBF, dentre outras
Em tempo: Outra alternativa seria a torcida não votar em nenhum dirigente que se candidate a cargo público, visto que isso prejudica o clube.