Flamengo aprova novo contrato com a Globo após polêmica envolvendo Landim

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Flamengo fechou venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro até 2029 nesta segunda-feira (08)


Acordo fechado! Depois de longa polêmica envolvendo o nome do presidente do Flamengo, os conselheiros do clube aprovaram a venda dos direitos de transmissão do Brasileirão para a Globo no período entre 2025 e 2029. Em reunião com ocupação máxima na Gávea, a votação deu ‘ok’ para que o Rubro-Negro receba R$ 210 milhões da TV a partir do ano que vem. Porém, como a verba para esse ano foi de R$ 290 milhões, Rodolfo Landim recebeu muitas críticas pela queda nos números. No total, foram 218 votos a favor, 149 contra e sete abstenções.

MOTIVO DA DISCÓRDIA

A situação gerou uma corrente contrária à aprovação da venda de direitos tanto entre aliados da situação quanto na oposição, deixando o clima quente na Gávea e com presença maciça de conselheiros para a votação. Por conta do contrato com a Globo, houve debate até mesmo no gramado do Maracanã durante as comemorações do Campeonato Carioca, no domingo (07), entre dirigentes.

ARGUMENTO DA SITUAÇÃO

Para convencer os conselheiros presentes, quem era a favor do contrato argumentou que o Flamengo recebe anualmente R$ 270 milhões da Globo, sendo 90 milhões por igualitário, performance e número de jogos transmitidos nas TVs aberta e fechada. Além disso, os outros R$ 180 milhões vêm de pay per view.

No entanto, em 2016, quando foi feito o acordo inicial, ficou definido um mínimo garantido para vários clubes. Ou seja, independentemente da venda de pay per view, os clubes ganhariam uma receita garantida anualmente. Porém, como o Flamengo agora faz parte da Libra, nesta liga não tem mínimo garantido. A aposta é que a comercialização do PPV compense o valor fixo.

GLOBO CRIA CLÁUSULA ANTI-INFLAÇÃO

A Globo assinou com os clubes da Libra, no qual o Flamengo faz parte, uma cláusula anti-inflação. Dessa forma, a TV pode desfazer o vínculo com o Mengão em 2027 se a inflação do ano superar os 15%. Portanto, tudo dependerá de como a economia brasileira vai se portar daqui adiante.

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