Tite explica saída de Pedro e entrada de Allan em jogo do Flamengo pela Libertadores

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Autor do gol do Flamengo, Pedro foi substituído no segundo tempo


Duas alterações de Tite foram assuntos entre os torcedores do Flamengo após o empate com o Millonarios (COL), por 1 a 1, nesta terça-feira (02). A entrada de Allan recebeu elogios, mas a saída de Pedro foi alvo de críticas de rubro-negros nas redes sociais. Depois do jogo em Bogotá, o treinador explicou o objetivo das mexidas.

Primeiro, Allan te dá ritmo. É um jogador que te dá cadência, passe curto, volume. E ele possibilita inclusive a saída alternada do Erick (Pulgar). Quando tu tem os dois, um busca e outro tem uma liberdade de infiltração a mais. (Houve) essa marcação do adversário no primeiro tempo e nós conseguimos sair dessa primeira pressão com a entrada bem do Allan. Quando tem o BH (Bruno Henrique), você tem jogador para as três posições da frente. O adversário se expondo, ele ia ter oportunidade de a gente puxar contra-ataque — explicou Tite.

E não ter problema na bola aérea. Fora que o desgaste todo, em termos de altitude, eu tenho que renovar a equipe. Esse era um dos aspectos. Tu tem que ficar renovando, como o Millonarios fez, nós também depois com a entrada do Ayrton (Lucas). Tu vê que puxou cãibra o Varela. Nós viemos em uma viagem desgastante depois de um jogo que foi, para nós, também bastante extenuante. Todo esse contexto fazia com que eu tivesse necessidade de utilizar todos os atletas, porque o grupo do Flamengo te proporciona isso — acrescentou o treinador.

AS MEXIDAS

Igor Jesus ‘sentiu’ o jogo de Libertadores e se mostrou nervoso, errando lances bobos. Dessa forma, Tite mandou Allan a campo no intervalo, deixando o Flamengo com superioridade no início do segundo tempo. Assim sendo, a equipe chegou ao gol, com Pedro, aos 18 minutos.

Porém, logo depois, aos 26’, Tite sacou Pedro e colocou Luiz Araújo, jogando Bruno Henrique para fazer a função de camisa 9. Com a mexida, o Flamengo perdeu a função de ‘pivô’, de segurar a bola no campo de ataque, como o autor do gol vinha fazendo.

Assim, com 34 minutos do segundo tempo, o Flamengo sofreu empate, em um erro de saída de bola de Rossi e Erick Pulgar. Importante ressaltar que o Rubro-Negro tinha um jogador a mais, já que um atleta do Millonarios foi expulso justamente no lance que ocasionou o pênalti para o Mengão.

QUEM JOGA NO DOMINGO?

Na coletiva de imprensa pós-jogo, Tite falou em vários momentos sobre o desgaste dos jogadores. Portanto, o treinador terá pouco tempo para decidir quem joga no domingo (07), contra o Nova Iguaçu, pelo segundo jogo da final do Campeonato Carioca. A bola rola às 17h (horário de Brasília).

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  • Pelo que entendi, Tite tirou o Pedro porque já estava bastante ofegante, com dificuldades pra respirar, sentindo os efeitos da altitude.
    Esse problema (altitude) afeta os jogadores de forma bastante particular. Uns não sentem quase nada, enquanto outros sentem demais. Me lembro de um jogo do Flamengo na Libertadores de 2007, em Oruro contra o Real Potosí, a insanos 4.100 m de altitude, onde alguns jogadores do time corriam sem sentir nada, enquanto outros precisaram de balões de oxigênio à beira do campo. Na ocasião, o Flamengo empatou em 2×2, na bacia das almas. Até o timaço de Zico e Cia, em 1983, sofreu com a altitude e perdeu para o Bolívar por 3×1.
    Além disso, o ar rarefeito muda a trajetória e a velocidade da bola, o que pode ter contribuído para o erro de passe de Rossi para Pulgar, no gol deles.
    O problema não é novo. Já se discutiu, inclusive, não haver mais jogos na altitude, por conta do dano que pode provocar à saúde dos atletas desacostumados. A adaptação é difícil. Ou vc chega no dia do jogo, joga e volta (não dá tempo de sentir os efeitos nocivos), ou passa um mês lá treinando para o jogo (solução impossivel num calendário como o nosso). Quem já teve a experiência de viajar de moto até o Atacama, passando por cima dos Andes, como eu já fiz, sabe bem o que é isso. Chega uma hora que não dá mais pra respirar direito. Tem que parar, sentar no chão e esperar às vezes 1 h pra prosseguir viagem. Loucura total!
    Portanto, pessoal, antes de enfiar a faca no treinador e rodar o cabo, por conta das mudanças feitas, vamos exercitar o bom senso. Além disso, Bogotá é longe pra cacete! Não é uma viagenzinha de Ponte Aérea Rio-São Paulo, de 40 min. Nestas circunstâncias, o empate não foi de todo ruim, mesmo estando com 1 homem a mais. Pode muito bem ser revertido no Rio.

  • Gostei do Allan! Rápido, ligado, bom marcador e sabe jogar bola, além de encaixar bons passes curtos. Inclusive, acredito que o ideal seria deixar o Pulgar mais recuado e o Allan mais solto, jogando como um clássico segundo volante. De qualquer forma, estamos bem servido na posição.

  • O cara com um jogador a mais, me tira o centroavante e coloca o horroroso do LA! A lateral esquerda tava uma avenida e o cara mantém o pior jogador do time lá. Não se iludam com campeonato carioca gente! Bora torcer e sofrer como sempre fazemos, com esse time milionário entregue de novo a um treinador burro e chato!

  • Tite filho da mãe. Pronto disse.
    Covarde. Retranqueiro.