Em suma, a chuva afetou 447 municípios no Rio Grande do Sul. Com isso, mais de 618 mil gaúchos foram atingidos pelos temporais. Por fim, mais de 81 mil pessoas estão em abrigos e outras 538 mil estão desalojadas, em casa de amigos e parentes.
O Rio Grande do Sul vive um momento delicado em meio à catástrofe em decorrência das fortes tempestades que assolam o local. Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou que “vai acatar a decisão dos clubes” sobre a paralisação do Brasileirão. Contudo, o mandatário deixou claro que vai alertar a todos os clubes sobre os impactos dessa decisão no calendário e na economia.
— Primeiro, reitero sempre a nossa solidariedade a todo o povo do Rio Grande do Sul, por tudo o que está passando. Sobre o pedido de paralisação, é interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores. Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos. Depois de colocar todos esses pontos para que eles definam, não tenho como ficar contrário [aos clubes] porque nossa gestão é democrática. Vamos mostrar o contraditório dessa paralisação, mas vamos respeitar a decisão dos clubes -, disse, antes de completar:
— Quando a gente constrói uma competição, a gente reúne o Conselho Técnico e ali se decide início, término, quem ascende e quem rebaixa. A CBF tem a prerrogativa de fazer o adiamento [de jogos]. Porém, uma paralisação atinge por completo toda a cadeia produtiva do futebol. E aí é interessante que a CBF não tenha uma decisão monocrática, mas sim democrática. Nós sempre temos feito assim -, finalizou.
Antes de mais nada, vale ressaltar que esta foi a primeira vez que Ednaldo Rodrigues se manifestou desde que 15 clubes da Série A pediram a paralisação do Brasileirão. Importante destacar que o presidente da CBF afirmou que as decisões serão tomadas pelo Conselho Técnico da entidade, no dia 27 de maio.
Quinze dos 20 times da Série A são a favor da pausa dos campeonatos nacionais, enquanto Flamengo e mais quatro são contra. Dessa forma, além do Fla, os outros times que não concordam com a paralisação do Brasileirão são: Bahia, Palmeiras, São Paulo e Vitória.
Por fim, Ednaldo Rodrigues afirmou que não concorda em dar ‘proteção esportiva’ aos clubes gaúchos afetados pela tragédia no Rio Gande do Sul. Dessa forma, Grêmio, Internacional e Juventude não devem ter ‘benefícios’, como a chance de não serem rebaixados ao fim das competições da CBF.
— Essa teoria eu não concordo. De imediato eu rechaço. Quando se faz uma competição, se obedece leis e princípios. E as competições têm interdependência umas com as outras. Quatro clubes sobem de divisão, quatro são rebaixados. Quem tem o bônus também tem que ter o ônus. Não se pode dizer “[um time] não vai ser rebaixado” se [o mesmo time] puder ser campeão. Fere os princípios da moralidade -, disse.
Importante destacar que, de acordo com o levantamento da Defesa Civil divulgado no domingo (12), passou de 145 o número de mortos pelas enchentes. Além disso, ainda há aproximadamente 132 desaparecidos e 806 feridos no estado do Rio Grande do Sul.
Em suma, a chuva afetou 447 municípios no Rio Grande do Sul. Com isso, mais de 618 mil gaúchos foram atingidos pelos temporais. Por fim, mais de 81 mil pessoas estão em abrigos e outras 538 mil estão desalojadas, em casa de amigos e parentes.
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Palhaçada..., a CBF tá certa em respeitar as decisões dos clubes, tirando o dela da reta, se a maioria quer fazer politicagem, medo de ser cancelado, que faça, mas é ridículo paralisar, em nada vai ajudar o sul, só o trabalho ajuda. Pessoas vivem do futebol, vai prejudicar mais ainda o Brasil
Não adianta querer resolver este assunto na base da emoção. Por causa de 3 clubes vai atrapalhar o planejamento de outros 17? Não faz sentido isso. O campeonato vai acabar em Janeiro? Times jogando 4x por semana?
Nem todo o RS foi atingido e Santa Catarina está ali ao lado oferecendo seus clubes para treinamento e jogo. Os times gaúchos podem se mudar provisoriamente para treinar em outras cidades se os prefeitos fizerem ajustes para permitir a mudança dos 3 times sem onerar muito os clubes. ´Não é tão complicado resolver se houver um pouco de espírito colaborativo. Solidadiedade não é parar 17 clubes por causa de 3 , mas sim ajudar os 3 para se juntar aos 17 !!!