Estádio: Flamengo faz 1ª reunião após desapropriação e define forma de pagamento por terreno

Reunião aconteceu em ambiente restrito; leilão acontece até fim de julho


O Flamengo segue empolgado e confiante no processo de aquisição do terreno para construção do estádio próprio. Na noite da última segunda-feira (24), a alta cúpula do clube fez a primeira reunião após a Prefeitura oficializar a desapropriação da área no Gasômetro. Para tentar agilizar os trâmites, a diretoria decidiu que fará o pagamento à vista pelo local.

Segundo informações do jornal O Globo, a reunião aconteceu em ambiente restrito. O presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee definiram que o clube fará o pagamento à vista para a Prefeitura, via transferência bancária. Vale lembrar que o terreno, sob desapropriação, está avaliado entre R$ 146 e 176 milhões.

APARTAMENTOS COMO GARANTIA

Como forma de garantia contábil, o Flamengo coloca apartamentos que tem em um prédio no Morro da Viúva. Tais imóveis representariam um acréscimo de R$ 114 milhões. Dessa forma, o restante da quantia virá dos cofres do clube.

Após definir a forma de pagamento, a diretoria tem mais um passo, ainda dentro do Rubro-Negro. Isso porque, o Conselho Deliberativo do clube precisa aprovar o plano financeiro de Landim e Dunshee antes da apresentação oficial à Prefeitura.

A reunião da última segunda-feira (24) também descartou a transferência do potencial construtivo da Gávea. Cabe ressaltar que o clube cogitava a hipótese como forma de financiamento para comprar o terreno no Gasômetro.

TERMOS DO DECRETO DE DESAPROPRIAÇÃO

Como consta no decreto de desapropriação, a Prefeitura coloca “obrigatoriedade de realização de pagamento à vista e em dinheiro através de depósito em conta corrente a ser informada pelo Município”. Além disso, o documento também prevê “pagamento de eventual diferença, se houver, entre o valor fixado em processo judicial expropriatório – a incluir acréscimos legais, custas e despesas decorrentes do aludido processo – e o valor da proposta vencedora do leilão”.

Na prática, a Caixa Econômica Federal pode entrar com um processo na Justiça cobrando um valor a mais pelo terreno por conta da desapropriação. Sendo assim, caso o órgão público aceite os pedidos do banco, o Flamengo precisaria pagar a quantia acrescentada.

LEILÃO ATÉ FINAL DE JULHO

De acordo com a reportagem do Coluna do Fla, a Prefeitura prepara o edital para lançar o leilão até o final do mês de julho. Mesmo que seja um processo em hasta pública (em que qualquer empresa pode dar lance), o município vai acrescentar um propósito para construção de “equipamento” com interesse público, como um estádio, para quem quiser comprar o terreno. Ou seja, o Rio de Janeiro viabiliza e indica o certame para o Flamengo.

Leo José

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