Os torcedores do Flamengo receberam um ‘duro golpe’ nesta terça-feira (30), quando o leilão do terreno do Gasômetro foi cancelado. Porém, ainda há esperança para que o processo licitatório aconteça nesta quarta (31). Afinal, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, enviou um recurso para manter o evento na data previamente definida. O Mengão tem interesse na área para a construção do estádio próprio.
“O município do Rio de Janeiro, nos autos da ação popular referida em epígrafe, que lhe move Vinicius Monte Custódio, na qual também figuram no polo passivo outras autoridades municipais, vem, por meio da Procuradoria-Geral do Município, apresentar manifestação contrária ao deferimento da medida liminar, pelos fundamentos expostos a seguir”, diz início do documento.
“Trata-se de ação popular movida com o objetivo de ver anulado o Decreto Municipal número 54.691/24, por meio do qual se declarou de utilidade e interesse públicos o imóvel localizado na Avenida São Cristóvão, número 1200, matrícula 132.299 do 11o Ofício do RGI (área conhecida como ‘Gasômetro’, pois empregada, no passado, nos serviços de distribuição de gás)”, acrescenta o texto assinado por Eduardo Paes.
Na última segunda-feira (29), o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou a participação do clube no leilão do terreno do Gasômetro, previamente marcado para quarta (31), às 14h30 (horário de Brasília). A área foi desapropriada após o Mais Querido não entrar em acordo com a Caixa Econômica sobre a compra do espaço.
Com o Flamengo pronto para participar do leilão, veio a surpresa nesta terça-feira (30). A 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro concedeu liminar suspendendo o processo licitatório. O juiz Marcelo Barbi Gonçalves acatou uma ação popular, movida por Vinícius Monte Custodio, para considerar nulo o decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro que desapropriou a área no fim do mês passado.
Assim sendo, no terreno do Gasômetro, o Flamengo pretende construir o estádio com capacidade entre 70 e 80 mil torcedores. Além disso, a inauguração está prevista para acontecer entre 2028 e 2029. Para a compra da área, afinal, o valor mínimo do lance do leilão é de R$ 138,2 milhões.
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Não foi cancelado. Foi suspenso. Atenção no que escreve.
Como sempre, tudo pro FLAMERDA tem que ser FRAUDADO né? Pagar a metade do valor do imóvel através de maracutaia da prefeitura, em desfavor ao DONO do terreno. VERGONHA