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Ex-dirigente do Flamengo comanda nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Ex-vice de finanças do Flamengo, Claudio Pracownik assumirá função


A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que a cidade será sede de uma bolsa de valores após 20 anos. Em evento na última terça-feira (03), o prefeito Eduardo Paes e o CEO do Americas Trading Group (ATG), Claudio Pracownik, foram responsáveis por confirmar a novidade, que tem previsão para início da operação no segundo semestre de 2025. Pracownik tem passagem pelo Flamengo, como vice-presidente de finanças, e agora estará à frente da bolsa.

A nova bolsa terá sua sede administrativa no Rio de Janeiro. Isso é muito importante para a cidade e para o estado. O Rio voltará a ser um grande centro de negócios, atraindo investidores, e isso tem uma relevância enorme. Nós esperamos que este seja o marco inicial do renascimento do mercado financeiro no Rio — disse Pracownik, ao site da Prefeitura do Rio de Janeiro.

PRACOWNIK NO FLAMENGO

Claudio Pracownik foi vice-presidente de finanças do Flamengo entre maio de 2015 e agosto de 2018, ou seja, na gestão Eduardo Bandeira de Mello. O novo comandante da bolsa de valores carioca teve participação na reestruturação financeira do clube.

PREFEITO COMEMORA NOVIDADE

Figura carimbada no noticiário do Flamengo nos últimos meses, por conta das negociações do clube para a compra do terreno para construção do estádio, o prefeito Eduardo Paes também falou sobre a novidade. O político exaltou as grandes marcas que estão presentes na cidade.

O Rio tem uma parte importante da força econômica do Brasil: a Vale está aqui, a Globo está aqui, a teledramaturgia da Record está no Rio. Mas onde está o setor produtivo? A gente tem um monte de coisas interessantes acontecendo no setor privado do Rio, mas a gente não consegue levantar essa turma. A volta da bolsa de valores é a ponta do iceberg. É o esforço do governador, prefeito, atores políticos. O setor privado percebeu que tem uma concorrência a ser feita com São Paulo. Começamos a criar um ambiente econômico, um conjunto de atrativos, de novos mercados que surgirão — destacou Paes.

Esse é um mercado que dá pra ser home office. Não precisa estar físico. Se o sujeito consegue fazer isso jogando beach tennis de manhã, pegando uma bike, subir a Vista Chinesa e depois trabalhar, isto não é trivial na vida das pessoas. As pessoas querem produzir e ganhar dinheiro, mas buscam qualidade de vida. Um lugar que faça bem a elas. O Rio tem potencial fantástico, uma realidade fantástica — acrescentou o prefeito.

A BOLSA

Dessa forma, o Projeto de Lei 3276/2024, de iniciativa da Prefeitura do Rio, foi aprovado pela Câmara de Vereadores no dia 25 de junho, com 37 votos a favor e 5 contra. Com a nova regra, cai para 2% o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que incide sobre as atividades a serem desempenhadas por uma bolsa de valores, mercadorias e futuros, bem como sobre as atividades exercidas por sociedades que atuam na negociação, liquidação e custódia de ativos financeiros. A aprovação abriu espaço para o anúncio da ATG, transformando a cidade do Rio novamente em num importante centro financeiro do país, após mais de 20 anos do encerramento das atividades da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), afinal.

Coluna do Fla

Ver comentários

    • Nada a ver o que Dinelson? O que você entende de finanças, o que você entende da história do mercado de capitais brasileiro? Me diga sabixão? O que não tem nada a ver criança? Se você não sabe, vou te explicar, ta bom? 34% do capital investido na na B3(bolsa de SP) são geridos por gestoras criocas, sbia disso? Você sbia que de 1820 té do começo da década de 90, a bolsa de valores do Rio de Jneiro era a principal bolsa do país , sendo o Rio o principal mercado financeiro brasileiro, sabia disso sabixão? Você sabi que por isso, as sedes das tvs ficavam na cidade, as sedes dos bancos também? Quer exemplo? A XP e o BTG nasceram no Rio e depois foram pra SP, quando a antiga bolsa carioca foi incorporada pela bolsa pulista? Você sabia disso garoto? É algo natural que o Rio tenha sua bolsa de valores. Com mais dinheiro circulando na cidade, a economia cresce, gera mais dinheiro de impostos, que serão reinvestidos em segurança, saúde, educação e infraestrutura. O Rio precisa disso e merece isso. Os clubes cariocas irõ se benificiar disso, pois o ecossistema que eles estão inseridos irá crescer e com isso as chances dos clubes terem mais força, financeira e midiática aument exponencialmente. Enfim. Acorda pra vida sabixão. SRN

      • Entendi que seu potencial em finanças está de acordo sobre o benefício e de agregar valor para o Estado do Rio de Janeiro. Agora, escrever sabixao com "x" é phoda com ph ainda por cima. Vá estudar português, o figuraça !!!

  • Isso é um marco importantíssimo para o Rio.
    Com a volta da bolsa, a tendência é as sedes das tvs, as sedes dos bancos e dinheiro voltar a cidade como era antigamente.
    Um passo importante para acabar com a paulistinização da mídia brasileira.
    ORio merece isso e os clubes cariocas voltarão a ter a força midiatica que sempre tiveram

    • Frederico está certo. To de saco cheio desse monopólio paulista. Prefiro o Rio 10 mil vezes. Acho que ninguém aguenta mais ficar abrindo a tv e ver esses caras ficarem 95% do tempo falando do timinho falido deles. Nõ faz sentido algum, uma cidde concentrar tudo lá e o resto do país que se phoda. O Rio merce ter uma bolsa de valores e merece se desenvolver. O resto é choro de gente que no fundo no fundo odeia o RIo e tem inveja dele. Se não concorda com isso, talvez o melhor é torcer pelos clubes de lá e não para o Flamengo, pois o Flamengo é um clube carioca. SRN

  • Sonhar não custa nada e não é proibido. Seria muito interessante um novo mercado no país. Mas achar que uma nova bolsa possa concorrer com a B3 fazendo o mesmo que que esta faz é uma ilusão!

  • Concordo com o Frederico. A tendencia a médio/longo praz a economia do Rio melhorr e os clubes cariocas irão se beneficiar disso. Ótima notícia. SRN

  • Entendi que seu potencial em finanças está de acordo sobre o benefício e de agregar valor para o Estado do Rio de Janeiro. Agora, escrever sabixao com "x" é phoda com ph ainda por cima. Vá estudar português, o figuraça !!!

    Sabichão até ontem na hora do almoço era com ch.

  • Bolsa de Valores no RJ? Só se for pra vender drogas e carga roubada, nossa maior especialidade. As duas primeiras empresas listadas seriam o Tráfico e a Milícia. Somos um estado falido há mais de 20 anos. Decadente , desindustrializado, mergulhado no ciclo da miséria pois as empresas todas fugiram da bandidagem e deixaram aqui o desemprego.. Se não fosse o Petróleo teríamos o IDH inferior ao do Haiti.

    • Esse tipo de comentário é um exemplo perfeito de preconceito e ignorância. O Rio de Janeiro, como qualquer outra região, tem seus desafios, mas reduzi-lo a estereótipos de criminalidade é desrespeitoso e ofensivo. O estado é muito mais do que isso: é um centro cultural, histórico e econômico com um potencial enorme. A criação de uma bolsa de valores é uma oportunidade para revitalizar a economia local e atrair investimentos, ajudando a combater justamente os problemas que você menciona.

      Generalizações e discursos de ódio não contribuem em nada para a solução dos problemas. É fácil criticar e perpetuar estereótipos negativos, mas é preciso coragem e visão para apoiar iniciativas que podem trazer mudanças positivas. Vamos trabalhar para construir um futuro melhor, em vez de reforçar preconceitos.

      • Não há discurso de ódio. Há discurso de realidade. Do ponto em que a cidade chegou. Bandidópolis. Todos os dias os sinais apagados por roubo de cabos. O preconceito não é meu mas é o de turistas e empresários que conhecem bem antes de colocar os pés e seu dinheiro no RJ. Goste ou não, foi no que a cidade se transformou. Perdeu a capacidade industrial que tinha no passado. De produzir riqueza .Não creio que mude nem um pouco o eixo dos negócios para o RJ, me parece mais uma papagaiada eleitoreira.

      • Não passa pela sua cabeça que talvez um dos motivos tenha sido justamente o esvaziamento economico da cidade? E que a tentativa de gerar novas receitas seja o caminho?

    • Alizando Cresci já que odeia tanto o Rio se muda pra SP e comece a lamber o saco de paulista mané. Você pra mim é mais um idiota que não enxerga a importancia que isso vai trazer para a cidade e para o estado. No mais, vai a merd...

      • E aí Zé Ruela já deu muito tapa na sua cara hoje ? Já deu o horário do banho de Sol ? Parabéns pelo seu baixíssimo nível, não serve nem pra escrever nas paredes da própria cela. O que falei da cidade é a mais absoluta verdade, o crime espantou as industrias periféricas desde os anos 80 e dizimou os empregos que pagavam bons salários e giravam a economia. Goste vc ou não dentro do seu mundo tacanho . O crime está entranhado nas esferas de poder nos levando ao atraso, espantando empresas e turistas mas ninguém faz nada. Saia da zona Sul , seu otário deslumbrado, atravesse o túnel e veja a miséria e violencia . Empregos em finanças embora ajudem a revitalizar o combalido centro da Cidade, são altamente robotizados e estão a anos luz de absorver a massa trabalhadora. É emprego para uns poucos ricos ficarem ainda mais ricos. Precisamos é sair da Uberização da economia, precisamos dos empregos industriais de alto valor agregado que trazem um círculo virtuoso de empregos indiretos. Petroquímica, industria naval, polo de inovação,IA, robótica, metal mecanica. Isso é emprego de qualidade. Temos um porto que poderia ser remodelado e gerar empregos e também está decadente. Mais um recado..... VAi não, vc deve falar VEM À merd...........( com crase viu analfabeto?)

  • O fundo soberano de Abu Dhabi, a Mubadala Capital, dona da ATG, nunca investiria em algo que eles não tivessem a certeza de retorno. Eles sabem o que estão fazendo. Cerca de 34% do capital investido na B3 é gerido por gestoras cariocas. As 5 maiores empresas do Brasil tem sede na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, o Rio tem muita tradição no mercado acionário brasileiro, pois este mercado nasceu na cidade.

  • Claudio Pracownik, CEO do ATG, destacou que a criação de uma segunda Bolsa de Valores, é um sinal de maturidade do mercado de capitais, melhorando a percepção do Brasil entre investidores, principalmente internacionais. A concorrência traz eficiência, redução de riscos e promove a criação de novos produtos.

    “A nova bolsa terá sua sede administrativa no Rio de Janeiro, o que é muito importante para a cidade e o estado. O Rio voltará a ser um grande centro de negócios, atraindo investidores e contribuindo significativamente para a economia,”

  • O Rio possui mais de quatro mil fundos, representando 17,6% do total no Brasil. Em termos de patrimônio gerido, o Rio é um forte mercado, com R$ 2,2 trilhões sob gestão, que representam 34% dos valores investidos no país. Esses dados estão no estudo Setor Financeiro do Rio

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