O Flamengo espera gastar até R$ 2 bilhões para construir o estádio próprio. Logo depois da aprovação do Conselho Deliberativo do clube para a participação em leilão pela compra do terreno do Gasômetro, o presidente Rodolfo Landim garantiu que tem planos para que o investimento no futebol rubro-negro não seja afetado. Além disso, o dirigente também citou algumas fontes de receita que pretende explorar.
“As fontes de receitas que vão fazer parte disso (construção do estádio) vêm de outros locais. Elas vêm da negociação de naming rights do estádio, seja setoriais ou do estádio inteiro. A gente vem em uma discussão aqui com a Prefeitura também de nos dar o direito ao potencial construtivo aqui da Gávea, que gera uma receita bastante significativa do local que nós estamos aqui na Gávea”, contou Landim, na noite da última segunda-feira (29), na sede do Flamengo na Gávea.
“Existem outras fontes de receita que a gente pode fazer uso, como camarotes, cadeiras cativas… São coisas que a gente vai pensar mais à frente, se a gente vier a ter necessidade para esse recursos. Existem fontes de recursos já aprovadas aqui pelo Conselho Deliberativo, como as vendas dos apartamentos que a gente tem para investimento em patrimônio, que seria o caso”, completou o presidente.
Landim também comparou a construção do estádio próprio do Flamengo com a do Maracanã. Isso porque, o presidente afirmou que a casa do Mengo será construída dentro da realidade do futebol brasileiro. Desse modo, sem exigências internacionais a nível de Copa do Mundo, o caminho fica menos difícil.
“É muito importante dizer que a operação desse estádio é uma operação que será muito mais rentável do que a operação do Maracanã, seja pela disponibilidade de mais acentos que a gente vai ter no estádio, seja pelo fato dele ser desenhado para uma uma realidade que é a realidade do futebol brasileiro. Não é uma realidade de Copa do Mundo, com todos os encargos de Copa do Mundo, como foi o caso do Maracanã”, comparou Landim.
Por fim, o presidente do Flamengo resumiu que o Rubro-Negro tem variedade de fontes de renda para construir o estádio próprio sem afetar o futebol. “É um somatório de coisas que a gente não tem dúvida que vão permitir que o Flamengo estruture todos esses investimentos como se fosse um projeto independente, sem afetar, de forma alguma, o desempenho esportivo que o clube vá ter no futebol ou em qualquer outro esporte”, completou.
Depois de conseguir a aprovação do Conselho Deliberativo, o Flamengo agora se prepara para o leilão do terreno. Isso porque, o certame acontece às 14h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (31), no Rio. Portanto, o clube planeja fazer o pagamento da área do Gasômetro para a Prefeitura à vista. Vale lembrar que o edital do evento prevê lance mínimo de R$ 138 milhões.
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