Em votação histórica no Flamengo, o Conselho Deliberativo do clube aprovou a participação rubro-negra no leilão de compra do terreno do Gasômetro. O evento aconteceu na sede da Gávea e contou com a participação de Marcos Braz. O vice-presidente de futebol do Mengão falou como dirigente do Fla e também como vereador da cidade do Rio de Janeiro após a divulgação do resultado.
— Vale como título grande, título enorme que a gente ganhou hoje. O presidente Landim, que foi um monstro nessa situação, do começo ao fim trabalhando em cima disso aí. Está de parabéns. Os conselheiros votaram com independência da parte política. Votaram para o que era melhor para o Flamengo. Ganhou o Flamengo, ganhou a torcida. Está todo mundo em êxtase. Se Deus quiser, tudo vai dar certo no leilão de quarta-feira (31) — disse Marcos Braz, na ‘versão’ dirigente do Flamengo.
— Eu sou presidente da comissão da câmara que vai acompanhar todo o processo. Também sou presidente da parte de todos os vereadores, e vamos deixar claro uma isenção. Votaram a favor do Vasco em São Januário, que foi o melhor para a cidade. Não tem nenhum acordo com os vereadores (para que ajudem no estádio do Flamengo), que são amigos, mas eles vão votar com independência e responsabilidade para o melhor da cidade e para um clube que está no município do Rio de Janeiro — acrescentou Braz, agora na ‘versão’ vereador, relembrando aprovação recente para reformas do estádio do rival.
Como citado por Marcos Braz, o leilão do terreno do Gasômetro acontece na próxima quarta-feira (31), a partir das 14h30 (horário de Brasília). O Flamengo está apto a participar do processo de licitação após 602 votos a favor nesta segunda (29). Além disso, foram 33 contra e quatro abstenções.
Se conseguir vencer o leilão, o Flamengo terá de pagar, pelo menos, R$ 138,2 milhões à vista, como manda o edital. A ideia é construir um estádio com capacidade entre 70 e 80 mil, já a inauguração está prevista para o dia 15 de novembro de 2029.
A Caixa Econômica Federal, dona do fundo de investimentos que tinha posse sobre o terreno do Gasômetro, tentou anular o leilão, mas não obteve sucesso. Após longo período de negociação, afinal, o banco e o Flamengo não entraram em acordo sobre a compra e venda do espaço. Desse modo, a Prefeitura do Rio de Janeiro entrou no processo e determinou a desapropriação do local.
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