15 de maio de 1956, data no qual nasceu o eterno camisa 8 do Flamengo. Adílio, que faleceu nesta segunda-feira (05) após luta contra o câncer de pâncreas, ficou marcado na história rubro-negra após demonstrar raça, amor e paixão vestindo o Manto Sagrado.
Adílio estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, aos 18 anos. Logo após os primeiros contatos com os companheiros, ficou conhecido como ‘Brown’, por conta da admiração pelo cantor norte-americano James Brown. A partir deste momento, um novo ídolo rubro-negro começou a florescer.
O primeiro troféu de Adílio foi em 1976, um ano após estrear entre os profissionais do Flamengo. Na época, o Rubro-Negro venceu a Taça Geraldo Cleofas Dias Alves, e o camisa 8 comemorou efusivamente ao lado dos companheiros de clube e dos familiares.
Adílio, no entanto, não esperava que a Taça Geraldo seria a primeira das 32 que conquistaria com o Flamengo. A mais marcante, é claro, ocorreu em 1981, em Tóquio, no Japão. Na ocasião, o Rubro-Negro venceu o Liverpool (ING) por 3 a 0 e voltou para o Rio de Janeiro com o troféu do Mundial de Clubes.
Camisa 8 do Flamengo, Adílio não só marcou o nome na história do confronto com o Liverpool pela conquista do título, mas também por um gol. Isso porque, o eterno ídolo aproveitou o rebote de Zico e Nunes e balançou as redes para marcar o segundo tento rubro-negro diante da equipe inglesa.
Assim, Adílio voltou para o Rio de Janeiro em 1981 como um dos maiores ídolos da história do Flamengo. Logo depois da conquista do Mundial de Clubes, o camisa 8 levantou mais 13 troféus, sendo três Campeonatos Brasileiros, em 1982, 1983 e 1987. Além disso, venceu um Campeonato Carioca, em 1986.
É importante destacar que Adílio formou um dos melhores meio de campo da história do Flamengo ao lado de Zico e Andrade. Os dois jogadores, inclusive, estavam presentes em outro gol histórico do camisa 8. Em jogo contra o Vasco, em 1982, ‘Brown’ garantiu o pentacampeonato da Taça Guanabara aos 45 minutos do segundo tempo após chutar por baixo do goleiro Mazaropi e garantir o 1 a 0 no placar.
A fase como jogador do Flamengo se encerrou 1987, momento que conquistou o Campeonato Brasileiro. Assim, Adílio deixou o Rubro-Negro com 129 gols e se tornou o 14º maior artilheiro do clube. Além disso, o eterno ídolo rubro-negro virou o terceiro atleta que mais vestiu o Manto Sagrado: 617 vezes, atrás apenas de Júnior (876) e Zico (732).
Após se aposentar do futebol como jogador, Adílio retornou ao Flamengo como técnico do sub-20. O ex-atleta conquistou os Campeonatos Cariocas de 2005, 2006 e 2007 como treinador da categoria. Ou seja, o ídolo também levantou troféus com o Mais Querido fora dos gramados.
Logo depois, o eterno camisa 8 assumiu o ‘Fla Master’, equipe no qual é composta por ídolos rubro-negros. Assim, Adílio mostrou aos torcedores do Flamengo que nunca se desligaria do clube e ficou ainda mais marcado como um dos grandes jogadores que vestiram o Manto Sagrado.
Em 2019, o Flamengo homenageou Adílio com um busto, esculpido pelo artista Eduardo Santos, na sede do clube. Assim, todo torcedor rubro-negro, de diferentes gerações, tem a oportunidade de saber mais da grande e linda história do eterno camisa 8 da Gávea.
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Craque, habilidoso e um dos jogadores mais disciplinados que já vi. Morreu também parte da minha adolescência....obrigado Adílio !!
Se sou rubro negro hoje,foi por causa do Adílio.