O Flamengo de 2019 já recebeu diversos adjetivos, como “encantador”, “histórico” e “maravilhoso”. No entanto, Filipe Luís, integrante do time dirigido por Jorge Jesus, fez um comentário inusitado sobre a equipe campeã brasileira e da Libertadores há cinco anos: “sanguinário”. Além disso, o ex-lateral colocou aquele elenco como o terceiro melhor onde trabalhou na carreira.
— Tinha que ter feito mais (gols na semifinal da Libertadores, contra o Grêmio). Única forma de respeitar o adversário. Foi um dia que não jogamos tão bem como no 1 a 1, mas a bola entrou (risos). Quando o Grêmio tomou o gol, eles desabaram. Nosso time de 2019 era sanguinário, brigando para fazer recordes, para ser artilheiro, o melhor o campo… aquele time não tirava o pé. Não só em 2019, mas 20 e 21. O perfil de jogador que estava ali, que é o Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, não param. Isso faz muita diferença — disse Filipe Luís, em entrevista no podcast ‘Um Assado Para’, do jornalista gaúcho Duda Garbi.
Filipe Luís relembrou as semifinais da Libertadores de 2019, contra o Grêmio. Na ida, em Porto Alegre, as equipes ficaram no 1 a 1, em partida na qual o Flamengo teve dois gols anulados e perdeu ótimas oportunidades. No entanto, na volta, as chances desperdiçadas no Sul foram convertidas no Maracanã, quando o Mengão fez 5 a 0.
Antes de vestir o Manto Sagrado, em 2019, Filipe Luís fez história no futebol europeu. Ao ser questionado em qual posição o Flamengo de Jorge Jesus estaria no ranking pessoal, o ex-jogador colocou no ‘pódio’, na terceira posição, atrás de um inglês e um espanhol.
— (O elenco de 2019) talvez tenha sido o terceiro melhor elenco que já trabalhei. Como grupo, união e conquistas, o número um. Mas como qualidade de jogador, talvez o terceiro. O primeiro foi o Chelsea (ING), campeão da Premier League, e o segundo o Atlético (ESP), que foi campeão espanhol e chegou na final da Champions — acrescentou Filipe Luís.
— Aquele Flamengo de 2019 era muito bom porque juntou jogadores que ainda estavam bem, no caso eu, Rafinha, Pablo Marí, que veio novo pra cá, Gerson, que conseguiu trazer novo da Europa, Arrascaeta, que é um jogador de Europa, Gabigol, que vinha da Europa, Bruno Henrique, que estava na Europa… Todos passaram por lá, muito bom, com um nível de Europa, mas não era europeu, até porque o Campeonato Brasileiro não exige aquele nível. Não era melhor que Real Madrid (ESP), Manchester City (ING) e Liverpool (ING) — concluiu.
Depois de ganhar praticamente todos os títulos possíveis como jogador do Flamengo, Filipe Luís virou técnico. Como comandante do sub-17, conquistou a Copa Rio e, posteriormente, foi ‘promovido’ para o sub-20. Na categoria, comanda o Mengão no Carioca e no Brasileirão Sub-20.
Inclusive, Filipe Luís estará liderando os jogadores do Flamengo nesta quinta-feira (08), às 18h (horário de Brasília), contra o Ceará, pela 17a rodada do Brasileirão. O duelo acontece no Estádio Presidente Vargas, o PV, na cidade de Fortaleza. Atualmente, o Mais Querido ocupa a quarta colocação e está próximo de carimbar a vaga às quartas de final.
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