Até a rodada final da fase de grupos o Flamengo tinha jogado cinco jogos da Libertadores e em todos teve mais domínio de posse de bola e mais chances de gol. Em Buenos Aires, diante do San Lorenzo, decidiu apenas se defender por 90min, cometeu uma série de erros individuais e foi eliminado. Com justiça.
Foi mais um vexame para a longa sequência de fiascos do time rubro-negro em campeonatos continentais. Desta vez, talvez, foi mais doído para os rubro-negros pois era um time com alto investimento e tido como um dos favoritos da disputa. O script de uma classificação parecia se desenhar com as três vitórias em casa em um grupo equilibrado.
Tudo mudou na Argentina. Desde o início, o Flamengo ficou trancado em seu campo sem desenvolver o jogo de passes a que estava acostumado. Tomou pressão no início e só não sofreu gol por falta de eficiência do San Lorenzo. O time argentino é limitado, mas tem gana de Libertadores como já mostrou em seu título.
Em uma bola isolada, Rodinei pegou um rebote e acertou um chute improvável no canto. O Flamengo abria uma vantagem enquanto havia um empate entre Universidad Católica e Atlético-PR, o que o classificava com folga. E decidiu se acomodar.
Logo após o gol, o time até teve alguma posse de bola, algum controle do jogo. Mas errava em excesso o básico, isto é, passe. A velocidade no contra-ataque era inócua diante dessas falhas.
No meio de campo, Márcio Araújo, Arão e Gabriel não se encontraram. Na frente, Berrío e Everton não se encontravam. Trauco dava espaços em seu setor na esquerda, e Muralha se desesperava com socos em bolas aéreas. Só quem atuava bem eram Rodinei e os zagueiros que rebatiam.
Poderia ser um tempo ruim isolado em um time que fazia boa temporada. Mas o Flamengo voltou pior, inerte, perdendo divididas. Como se estivesse assistindo ao outro jogo para esperar a classificação. A série de erros individuais era impressionante, a ponto de o time abrir mão da bola.
As trocas feitas por Zé Ricardo tiveram pouco efeito. Nem Matheus Sávio, nem Rômulo, nem Juan mudaram o cenário do time rubro-negro. Até o agravaram.
O Atlético-PR empatou no Chile, no mesmo minuto em que o rubro-negro sofreu o gol em Buenos Aires em bola aérea. Já tinham sido várias já que o time insistia em fazer faltas em torno da área. A catástrofe estava desenhada, e o Flamengo não acordava. Como diria Raul Seixas, o time rubro-negra esperava a morte chegar.
Valente, o Furacão desempatou o jogo e o time rubro-negro se entrincheirou com todos os seus jogadores atrás. Nem tocava mais a bola quando a recuperava. A torcida do San Lorenzo cantava e pressionava com seu time, limitado, mas voraz por uma classificação. Uma voracidade que nunca foi mostrada pelo time carioca.
A Catolica empatou e deu esperanças aos rubro-negros cariocas, mas o Furacão recuperou a vantagem com Carlos Alberto. Aí o Flamengo era como um condenado à espera do carrasco. E o golpe veio com Belluschi, como veio antes com Cabañas (2008) ou com o gol do Emelec (2010), fora outras desclassificações mais recentes em 2012 e 2014. Muitos méritos ao Atlético-PR que se mostrou bravo em contraponto à inércia do time do Rio.
Fonte: Rodrigo Mattos | Uol
3 jogos na libertadores que FLA entra pensando em não perder e perde, e depois ZR diz que é normal perder um jogo lá, normal é o cassette, bastou Palmeiras perder um jogo pro Eduardo cair, PAREI contratações pífias:
CONCA BICHADO não sabe se vai render
Romulo em vez do F MELO
BERRIO não sabe dominar uma bola
Gabreil e Damião contrato renovado
Toda derrota o ZR tem as mesmas declarações, que foi tudo normal.
Ótimo texto. Exatamente o que aconteceu. O que evidenciou mais ainda o “acovardamento” foi a entrada de Juan. O que iria mudar? O cara querendo se garantir, desesperou. Inacreditável como mexe mal e de forma equivocada. Já começou quando por incrível que pareça trouxe o inútil do Gabriel como titular. Já era a tragédia anunciada. M.Sávio vem bem e tinha que ter entrado de cara, mas o Zé tem um “caso de amor” com o inútil. Só que o CRF paga por isso. Um time nitidamente atrás, vivendo de uns poucos contra-ataques. O cara me tira Berrío (não estava lá muito bem), mas era a proposta não? Velocidade…MA perdido no meio, Arão errando de mais e nada de mudar. CADÊ O MANCU? Poderia estar no banco para entrar como 2º volante ou meia mesmo, mas o idiota prefere colocar o inútil no meio. O mais estupido é que o inútil foi para a lateral, e depois o idiota o tira. Chega a ser ridículo a falta de convicção desse cara.
Nas derrotas é que a verdade aparece. Se tivesse ganho os “endeusa Zé” iriam criticar o texto de todo jeito e defender o idiota. Aliás aonde estão? A verdade é dura mas é a verdade. Infelizmente mais um sinal de “frustração”. Uma pena que esse cara ainda vai continuar e o ano está indo…e nossa alegria junto.
toda vida que citarem o nome do Gabriel, do Everton, do Rômulo, procurem saber o homem forte deles —— Sr Carlos
Leite
o time jogou de maneira COVARDE refletindo o entendimento do técnico quanto a futebol. ao final na coletiva zr disse ter colocado romulo e mateus sávio para recuperar o meio de campo. mentiu. o mateus sávio ficou o tempo todo na marcação pela esquerda.Então, na verdade, entrou para reforçar o setor defensivo porque o grabrielzim (o xodó de zr ) já estava morto e o aguirre tinha colocado um jogador (autor do cruzamento do primeiro gol deles) para jogar por ali. para encerrar, culpar o mateus sávio pelo gol de empate é sacanagem. quem estava marcando o autor do gol.o cara entrou livre pela esquerda. quem deveria estar por ali deve ter ficado ajustando o meião na risca da grande área.