Para o tamanho do investimento e a expectativa gerada, Palmeiras e Flamengo tiveram desempenho e resultados decepcionantes em 2017. Por mais que se compreenda que não basta ter dinheiro para construir um bom time de futebol, em nenhum momento as equipes apresentaram rendimento que as colocassem como favoritas na prática aos títulos que disputaram. Especialmente a Libertadores, tratada como prioridade. Apesar do vice brasileiro do alviverde e da Copa do Brasil pelos rubro-negros.
Portanto, o fim da temporada deveria servir para reflexões e ajustes na rota para o novo ano. Por força das circunstâncias, os clubes acabaram tomando caminhos opostos.
O Palmeiras agiu rápido. Manteve o interino Alberto Valentim até o fim da competição nacional, mas, antes disto, anunciou Roger Machado como treinador e começou o planejamento. Desta vez sem loucuras. Manutenção da base e reforços nas carências detectadas: laterais com Marcos Rocha e Diogo Barbosa e articulação com Lucas Lima.
O elenco ainda não se apresentou, mas é possível vislumbrar, dentro da visão do novo comandante, o Palmeiras num 4-2-3-1 com um meio-campista fazendo o lado direito da linha de meias. Como Giuliano no Grêmio e Elias no Atlético Mineiro. Para este que escreve Tchê Tchê seria interessante, por já ter atuado na lateral e a possibilidade de formar boa dupla com Marcos Rocha.
Do lado oposto, Dudu seria o ponteiro mais vertical, buscando as infiltrações em diagonal para se aproximar do centroavante que pode ser Borja, até porque todo treinador que chega fica tentado a buscar uma solução para a contratação milionária que não vingou antes dele. Deyverson e Willian seriam opções.
Na zaga quem estiver melhor faz dupla com Mina, ao menos até o meio do ano. Na frente da defesa, Moisés deve ser recuado para que Lucas Lima atue na função em que se sente mais confortável. Mais fixo na proteção, Felipe Melo e Bruno Henrique devem disputar a titularidade em uma proposta baseada em protagonismo pela posse de bola, setores próximos e movimentação ofensiva.
Tudo ainda numa análise baseada em hipóteses, mas que já deixa claro que o time paulista pode até não conseguir resultados melhores e as conquistas esperadas. Desta vez, porém, o trabalho foi feito de forma mais racional e o grupo de jogadores parece mais homogêneo. Inclusive com as chegadas de Weverton e Emerson Santos. A melhor notícia é ter praticamente tudo definido na reapresentação.
Eis o dilema do Flamengo, que fechou 2017 em 13 de dezembro, perdendo a final da Copa Sul-Americana. Desde então convive desconfortavelmente com a indefinição do treinador Reinaldo Rueda, que ainda não confirmou se fica no clube em meio a sondagens e propostas de clubes e seleções sul-americanas.
Rueda tem o direito de resolver seu futuro com calma, mesmo com contrato em vigor. O problema mais grave é a insegurança da direção do clube no momento de contratar ou dispensar. Pode perder o timing na ida ao mercado.
Ainda que a base seja mantida, por convicção ou necessidade. A informação oficial é de que, no momento, só há cinco milhões de reais disponíveis para contratações. Os nomes de Zeca e Pablo surgem no noticiário como bem encaminhados, mas tudo parece em suspenso.
É possível pensar numa estrutura com Diego Alves na meta, Réver e Juan na zaga, Cuéllar no meio-campo, as incógnitas Diego Ribas e Everton Ribeiro na articulação, Lucas Paquetá e Vinícius Júnior pedindo passagem nas pontas do 4-2-3-1 e outra grande questão: quando Paolo Guerrero poderá retornar ao time? Sem ele, suspenso por doping até maio, Filipe Vizeu e Lincoln parecem verdes para assumir a responsabilidade no ataque.
Ainda assim, segue como um time que pode ser forte com Rueda ou outro treinador que consiga combinar melhor as características dos jogadores e fazer o time deixar de ser dependente das jogadas pelos flancos e dos muitos cruzamentos. É preciso sair do dilema de se obrigar a propor o jogo como filosofia – pela tradição do clube, exigência da torcida e por conta do investimento realizado – e ter atletas com estilo mais reativo, que necessitam do espaço para criar. A impressão é de que o Fla precisa de ruptura, um giro de 180 graus, e Rueda tem um estilo mais administrador, que faz ajustes sem alterar o modelo de jogo.
Em meio aos altos e baixos naturais no calendário brasileiro, ainda mais com uma Copa do Mundo no meio, trabalhar certo em janeiro não garante felicidade em dezembro, mas ajuda bastante. O Palmeiras sai na frente com inteligência e agilidade. Perder tempo era tudo que o Flamengo não precisava para começar 2018.
Fonte: André Rocha/Uol
Matéria que todo mundo tá cançado de saber…..
As pessoas tem que entender que Rueda tem mercado, é treinador de ponta aqui na América do Sul e especulações vão acontecer mesmo. Mas parece que ele não vai sair, pelo menos para seleção chilena, não será. Logo, aguardamos para esta semana uma resolução para o fato.
De qualquer forma, acho que o nosso grupo é forte e trazendo umas três peças será mais do que suficiente. Nossa estreia na Libertadores é no final de Fevereiro e a apresentação para a pré-temporada acontece no dia 04 ou 05 agora. Até lá talvez dois nomes sejam confirmados e há tempo para confirmar mais um atacante.
Decepcionante foi 2017 mas para o Palmeiras foi muito maior, até por ter investido mais do que o dobro do que a gente.
Blá blá blá
Palmeiras só contratou jogador superestimado, a imprensa mais uma vez se empolga, no final não ganharão nada.
É coluna do Flamengo ou da pepa, vale lembrar ao colunista que ano passado Fla e a pepa contrataram um caminhão de jogadores e quem se sagrou campeão foi o Curica 4° força paulista e o cruzeiro 3° força mineira. No final o que vale é o jogo dentro de campo não no papel.
1 º Flamengo foi o terceiro que mais investiu; Palmeiras e São Paulo foram os dois que mais gastaram com futebol!
2º – Ter quatro técnicos em um ano agora é agir rápido e correto?
3º – Seja mais parcial em suas análises parece que no palmeiras o ano terminou tudo bem né, investiu quase 120 M, não ganhou nada a não ser um Vice, porque o Grêmio se dedicou mais a Libertadores; Contratou? sim mas não esqueça de colocar Crefisa Lavadora de dinheiro; Se não seria desmanche;
4º Flamengo não pode contratar técnico com outro com contrato até final de 2018, ah mais o Rueda esta articulando por debaixo dos panos com seleções, pouco importa, minha memória não é curta, mas contatar ou afirmar acordo com outro pofissional tendo um a disposição é falta de profissionalismo, pelo menos até um tempo atrás;
5º se o Flamengo demite o Rueda paga multa;
6º Se Rueda sai o fla recebe a multa;
7º O Flamengo não têm mãe crefisa, por isso é necessário abrir a janela de transferência para arrecadar grana com vendas, ou é burrice sua de não saber;
8º O Flamengo nunca caiu, e têm mundial!
Acho que estão confundindo “lavar dinheiro” com “reforçar a equipe”. O que o Palmeira faz para a Crefisa é lavar dinheiro. Contratam um monte de jogadores, sendo alguns extremamente superestimados, com intuito de lavar dinheiro. Só não vê quem não quer.
Acho que em 2018 vamos colher os frutos das contratações de 2017. Se contratarmos o Zeca (pra jogar na direita no lugar do Pará, pois acho que o Trauco é muito melhor que o Pará) e um zagueiro veloz para jogar pela esquerda e revezar com o Juan, teremos um ótimo time. O que a comissão tecnica tem que fazer é botar cada jogador para render tudo que pode, se fizer isso teremos um timaço.