Qual é o verdadeiro Flamengo? O do vexame contra o Bahia, no meio da semana passada, ou o que teve atuação impecável contra o Atlético-MG?
Nem um, nem outro. O time de Mano Menezes não é tão ruim quanto pareceu, ao ser goleado pelos baianos, nem tão eficiente, como se mostrou, ao bater os mineiros com facilidade.
Essa oscilação é o grande problema rubro-negro e a maior prova da fragilidade de seu elenco, formado em sua maioria por jogadores limitados tecnicamente ou jovens apenas promissores. Exemplos? Adryan entra durante uma partida num determinado dia e brilha; em outra é escalado como titular e desaparece. O mesmo se repete com Nixon, Gabriel, Rafinha, Luís Antônio e Paulinho.
Quem cresce, jogo após jogo, é Elias. Com Cáceres e Luís Antônio de volantes, ele passou a jogar mais avançado e, embora essa não seja a sua posição ideal, vem se destacando e marcando gols.
Com as entradas de André Santos e Chicão, o time tende a se arrumar na defesa, mas o meio-campo continua carente e o ataque claudicante, ainda mais após a contusão de Marcelo Moreno. O Fla continua a precisar de, pelo menos, mais dois bons reforços. Caso contrário, seguirá nessa rotina de montanha-russa, assustando seus torcedores.
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado