E o dia tão esperado havia chegado. Após três anos de carência, peregrinando por diversos estádios do país, o Rubro-Negro, enfim, voltaria para a sua casa. Afinal, quem é torcedor sabe: Flamengo e Maracanã parecem ter sido criados um para o outro.
Estava tudo pronto e dentro do enredo vislumbrado por todos os rubro-negros. Aquele clima de ansiedade que sempre antecede um clássico tomava conta dos arredores do estádio. A torcida empolgada do Fla empolgada – e muito maior do que a do rival –, como de costume, dava o colorido para todos amantes do futebol que tinham o privilégio (leia-se R$ 100) de presenciar aquele momento.
Foi exatamente às 18h34 do dia 28 de julho de 2013 que Péricles Bassols, com seu apito, permitiu que os flamenguistas e moradores da cidade do Rio de Janeiro pudessem voltar a ser felizes. Após um simples assopro, os rubro-negros, enfim, puderam dizer: “voltamos para nossa casa”.
Essa felicidade, porém, não foi correspondida em campo pelo time de Mano Menezes no primeiro tempo. Os 45 minutos iniciais do Flamengo foram sofríveis e tornaram a derrota parcial por 1 a 0 um ótimo resultado, já que o que se viu em campo foi uma equipe totalmente sem alma e passiva.
Ao fim da primeira etapa, a torcida rubro-negra pediu raça e Mano Menezes, sem dúvidas, endossou o discurso que vinha das arquibancadas. Com gana e vontade, o Flamengo voltou disposto e completamente diferente para o segundo tempo. As entradas de Luiz Antonio e Adryan deram a ofensividade que se esperava para o time.
Muito melhor em campo, a equipe rubro-negra pressionava o adversário sem pena. Os dois gols anulados de Elias exemplificavam a superioridade da equipe de Mano na etapa final do jogo.
Superioridade essa que culminou no gol de empate, aos 49 minutos. Elias, que vinha sendo o melhor do time, foi o encarregado de transformar uma derrota em um empate com sabor de goleada.
Fonte: Lancenet