Postado em: 4 de mar de 2013.
É preciso ter cautela e acima de tudo agir com a razão e não com a emoção.
A derrota para o Botafogo não significa que tudo esteja errado no Flamengo e que a boa campanha em 2013 seja simplesmente ignorada.
Evidente que fica no ar uma enorme frustração para o torcedor.
Dorival Júnior errou.
Escalar Carlos Eduardo de início talvez tenha sido o maior pecado do técnico. Se ele mesmo declarou que o jogador não tinha condição de jogar os 90 minutos, deveria ter escalado alguém em melhores condições e se fosse o caso usar Carlos Eduardo no segundo tempo.
Não foi assim.
É claro que o Flamengo não perdeu só por causa de Carlos Eduardo, mas que a escalação do meia prejudicou o rendimento da equipe, não tenho dúvidas.
Reconhecer os méritos do adversário é sinal de grandeza e todos no Flamengo foram unânimes em afirmar que o Botafogo foi melhor. O gol com 1 minuto ‘matou’ o esquema de Dorival Júnior. O time não soube sair do forte esquema de marcação e caiu.
O que não dá é achar que a partir de agora tudo está errado, que Rafinha não serve, que Hernane não seja o jogador ideal, que a zaga seja frágil e que o Flamengo não tenha um camisa 10.
Não dá para esquecer que com essa mesma equipe o Flamengo venceu o próprio Botafogo e ganhou o Vasco por 4 a 2.
Dorival Júnior sempre deixou claro que o time estava em formação e a derrota não desmentiu o treinador.
A realidade aponta que o Flamengo não é melhor nem pior que ninguém, talvez igual aos demais grandes do Rio.
Fato é que no primeiro grande teste de 2013 o Flamengo foi reprovado.
A partir da derrota, o clube terá que provar na prática que definitivamente mudou.
O trabalho precisa seguir naturalmente, sem desespero e pressão fora de hora.
A cobrança sempre irá existir, afinal trata-se de Flamengo, mas a coerência tem que prevalecer.
Fonte: Bruno Voloch
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