#COVID19: Sede das Olimpíadas, Japão pode ter prejuízo de R$ 13 bilhões com adiamento da competição

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Na última terça-feira (24), foi comunicado que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio foram adiados de 2020 para 2021. O motivo é o mesmo que tem feito entidades por todo o mundo suspenderem ou cancelarem competições: a pandemia do novo coronavírus. Com a decisão histórica do Comitê Olímpico Internacional (COI), o Japão pode ter um custo adicional de aproximadamente US$ 2,7 bilhões – o que equivale a cerca de R$ 13 bilhões na cotação atual, de acordo com o jornal local ‘Nikkei’.

De acordo com o CEO do Comitê Organizador de Tóquio 2020, Toshiro Muto, novos custos vão, de fato, surgir com a decisão do adiamento. No entanto, ainda não é possível dizer quem vai ficar responsável por arcar com os gastos extras do país sede dos Jogos: “Com certeza haverá custos. O valor, contudo, não sabemos agora. E quem vai pagar isso? Não preciso dizer que não serão discussões fáceis e não sabemos quanto tempo vão durar”, disse.

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Em teleconferência com representantes da imprensa de todo o mundo, o Presidente do COI, Thomas Bach reconheceu que o gasto adicional recairá para os japoneses. Banch afirmou, no entanto, que o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se comprometeu a fazer o possível para que esta edição das Olimpíadas se torne um símbolo de união: “Vai ser um custo adicional para os japoneses. Mas o primeiro-ministro Abe se comprometeu a fazer tudo o que for preciso. Todos foram impactados, jornalistas, atletas. Temos de fazer desses Jogos um símbolo de união”, declarou.

Devido ao cenário atual, é essencial seguir as recomendações das autoridades da área da saúde. Ficar em casa é a melhor forma de evitar que o COVID-19 se espalhe ainda mais. Por ter uma forma de contágio fácil, o melhor é se manter em quarentena. Outra orientação importante é sobre a higienização. Lavar bem as mãos com água e sabão e usar álcool gel pode frear significativamente o aumento no número de pessoas infectadas.