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O Flamengo se tornou referência com relação à sua gestão financeira. Entretanto, o clube sofre com alguns gastos a mais internamente. Aleksander Santos, diretor de relações governamentais do Flamengo, recebe todo mês do clube uma quantia de R$ 3,5 mil para pagar à Justiça do Trabalho por uma dívida que não é do Rubro-Negro. A quantia equivale a 10% do salário do dirigente, R$ 35 mil por mês. Esse valor é pertencente a um processo trabalhista movido por uma ex-funcionária do de Aleksander. Isso porque, além deste cargo no Fla, ele também possui um cargo público em Niterói. A informação foi divulgada pela reportagem Globo Esporte.
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No município, Aleksander Santos assume um cargo de confiança na Empresa Municipal de Moradia, Urbanismo e Saneamento (Emusa), no valor de R$ 6,3 mil e todo mês destina 10%, ou seja, R$ 637, à ex-funcionária. O total que foi estipulado para pagar à trabalhadora, foi estabelecido em cerca de R$ 50 mil.
De acordo com o processo, a funcionária da empresa trabalhou por três anos como auxiliar administrativa na Associação dos Dirigentes de Marketing do Estado do Rio de Janeiro, do qual Aleksander era sócio, sem seus direitos de trabalhos estabelecidos como carteira assinada e foi demitida sem o pagamento de multas rescisórias, dois salários, além de décimo terceiro e férias.
Contudo, no início de 2020, a mulher levou fotos de Aleksander ao juízo da 61ª Vara do Trabalho, no qual o dirigente aparecia em seu cargo fixo no Flamengo. Desde então, a Justiça determinou que o clube passasse a pagar a dívida trabalhista do diretor.