Gabigol assina pré-contrato com Palmeiras, afirma jornalista

Faz isso não Joaquim. Toda relação que desgasta gera atritos. Gabigol nunca foi Zico, e acho que cogitar essa comparação um dia fez muito mal ao Fla, à relação, e mais ainda à cabeça dele. E tá tudo certo em não ser Zico. Ganhar mais títulos da a ele os números, mas jamais dará a possibilidade de “calçar as chuteiras” de um dos maiores e melhores jogadores da história do futebol. Isso posto, temos que ter gratidão. Gabriel foi artilheiro, pagou o investimento, deu ao rubro-negro um ídolo com identificação, enquanto aqui esteve, como outros. Mas como disse no início, vai fazer bem a ele buscar outros ares. Obrigado pela contribuição Gabriel, a história escrita não será esquecida ou apagada. O capítulo final foi melancólico, mas como tudo que envolveu a relação, foi igualmente “intenso” no sentido das emoções geradas. Agora a gente vai ter equilíbrio tanto pra agradecer, quanto para de fato colocar ele no degrau merecido, nem abaixo do que fez, mas certamente nem tão alto como um dia alguns cogitaram.

Nosso camisa 9! Foram anos incríveis. Era um jogador com a cara do Flamengo. Raça, amor e paixão! Nada na vida dura para sempre, no entanto, ele e outros não mereciam sair assim. O novo treinador não encontrou um bom lugar para ele no time, a suspensão o prejudicou também. Mas todos sabemos quem é o Gabi, seu potencial, seu brilho. Acho que ele merecia um voto de confiança. Gabi é insubstituível, não temos ninguém com a envergadura dele no time. Infelizmente, Pedro não é cara de decisão, sempre foi o Gabi. Seja o que Deus quiser, gratidão sempre!

Colocá-lo no mesmo patamar de Zico só fez mal a ele e ao Flamengo. Zico sempre colocou o Flamengo em primeiro lugar. Em 1983, na decisão do Brasileirão daquele ano contra o Santos, jogou machucado e já negociado com a Udinese (fato que ninguém sabia), e mesmo assim fez gol, pediu raça e vontade aos jogadores em campo e liderou o time naquela vitória épica. Esse era Zico, o Flamengo sempre acima de tudo e de todos.

Gabriel foi importante nas conquistas a partir de 2019, a Nação será eternamente grata a ele, mas não é e nunca será um ídolo como Zico foi e é. Dar impulsivamente a ele a icônica “camisa 10” só causou transtornos e decepções. Ninguém pode querer se sobrepor ao clube, se achar maior do que ele a ponto de decidir que pode fazer o que lhe der na telha. A mesma torcida que o idolatrou acabou por ignorá-lo, querendo que fosse embora depois de atitudes que não se coadunam com as de um verdadeiro ídolo. E arrisco dizer que em lugar algum que jogar terá o mesmo tratamento e idolatria que teve da Nação Rubronegra. Agora virou Lil Gabi, um rapperzinho qualquer, milionário como tantos, mas sem brilho, sem eira nem beira, mais um na multidão.
Gabigol? O ídolo maior, querido dos pequenos torcedores até de outros clubes? Nunca mais será. Não é e nunca será exemplo para ninguém.

Que seja feliz na sua vida. Seu ciclo no Flamengo acabou. A “camisa 10” , de Dida, de Evaristo de Macedo, de Silva “Batuta”, de Dionísio e, finalmente, de Zico, volta ao seu antigo patamar na galeria do clube, de onde jamais deveria ter saído, e só será usada novamente por quem realmente a merecer.
Chega de aventureiros vestindo essa camisa.

O empresario queimou o Gabriel…