Diretor interino do futebol do Flamengo, o executivo Fred Luz se movimenta como pode atrás de recursos que viabilizem a contratação de reforços para o time.
E uma das estratégias traçadas é a aproximação com o gaúcho Fernando Carvalho, ex-presidente do Internacional-RS, um dos administradores do fundo de investimento Liga, que tem como participante o empresário franco-argelino Franck Henouda.
A dupla é responsável pela transferência de jogadores brasileiros para o Shakhtar Donetsk e para o Dnipro, ambos da Ucrânia.
E o objetivo do diretor rubro-negro é aproveitar a crise interna no país do leste europeu para reforçar o meio-campo do time dirigido por Ney Franco.
Os alvos, já aprovados pelo treinador, são os meias Bernard, de 21 anos, do Shakhtar e da seleção brasileira, e o ex-colorado Giulliano, de 23, jogador do Dnipro, que chegou a ser convocado por Mano Menezes. Não os dois juntos, óbvio.
Mas, ao menos, um deles. Em outra frente, o ex-presidente Kleber Leite trabalha como colaborador no sentido de reforçar o ataque com Robinho, de 30 anos, que o Milan negocia com o Orlando City, do Estados Unidos.
O jogador ficaria na Gávea até dezembro, com o Flamengo pagando parte dos salários, e em janeiro seguiria para o futebol norte-americano.
O problema, neste sentido, seria a adequação à folha do departamento o que talvez exigisse a liberação de jogadores como André Santos e Elano.
ESTÁDIO.
Preocupados com a queda na credibilidade com a torcida em função da má campanha do time no Campeonato Brasileiro, a diretoria investe nos termos do contrato com a Odebrecht para anunciar até o final do ano o projeto para a construção da Arena da Gávea, com capacidade para 20 mil pessoas.
A costura política para a aprovação da obra está adiantada e a realização de um antigo sonho do clube seria a plataforma para a reeleição do atual grupo que dirige o Flamengo.
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira