O Flamengo não irá receber R$ 15 milhões por ano no contrato com a Peugeot, mas provavelmente bem menos. Esse valor só será alcançado se o clube conquistar todos os prêmios por desempenho esportivo previsto no contrato. O valor do acordo sem premiações é de R$ 8,4 milhões em 2013, R$ 9 milhões em 2014 e R$ 9,6 milhões em 2015. O valor total do contrato, sem os bônus, é de R$ 27 milhões por três anos. Tradicionalmente, os valores dos bônus não entram no chamado “valor do contrato”.
Neste ano, a marca francesa será exposta no peito do uniforme, o espaço mais valorizado. Em 2014, ela ficará nas costas e. em 2015, nas mangas. O Flamengo ainda busca mais dois patrocinadores que aceitem as mesmas condições de valor e de exposição. Só o que muda é local onde ficará a marca a cada temporada. Um possível parceiro é a companhia de distribuição de combustíveis Ale. Não haverá outra montadora. O contrato será votado na próxima terça-feira polo Conselho Deliberativo. Na segunda-feira, será apreciado Conselho Fiscal. Até a sexta-feira no final da tarde, o contrato não havia chegado ao órgão assessor do CD. No ano passado, o Flamengo negociou o espaço do peito e das costas com a Peugeot. A montadora oferecia R$ 16 milhões e a diretoria de Patrícia Amorim pedia R$ 20 milhões. Nas outras propriedades, faturava perto de R$ 10 milhões. Todos os contratos vigentes em 2012 foram encerrados e não tiveram renovação. A estratégia de rodízio foi criada pelo vice-presidente de Marketing Luiz Eduardo Baptista, em razão das cláusulas do contrato com a Adidas. Em contrapartida de oferecer quase R$ 27 milhões por ano em dinheiro, a companhia alemã exigiu a redução do número de marcas no uniforme, com ou sem repetições. É o que se começa a chamar de custo Adidas.
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