Postado em: 19 de fev de 2013.
Sem revelar um craque há muito tempo, o Flamengo vinha, quase anualmente, subindo um garoto cercado de expectativas. Adryan, Mattheus e Erick Flores são alguns exemplos dos que chegaram cheio de pompa e não vingaram. Já Rafinha e Rodolfo foram promovidos sem muita pressão e acabaram brilhando. Rafinha chegou ao Flamengo graças à parceria com o CFZ, duramente criticada por Capitão Léo, presidente do Conselho Fiscal, que condenou Zico pelo acordo e questionou a qualidade dos jogadores oriundos do clube do Galinho de Quintino. Emprestado pelo Madureira, Rodolfo era um desconhecido até o Carioca-2013. Rapidamente se tornou um dos destaques. – Sempre sonhei com isso. Quando era da base do Madureira e jogava contra o Flamengo, sempre tive vontade. Pensava: “Tenho de trabalhar bastante para um dia estar lá”. Sempre fui Flamengo – disse o garoto, de 19 anos, ao MAIS.
Rodolfo aprova dupla de baixinhos com Rafinha Velozes e ágeis, os baixinhos Rafinha e Rodolfo, de 1,64m e 1,71m respectivamente, são as surpresas de 2013. Num futebol hoje dominado pelo pequenino Messi, a baixa estatura é vista até como vantagem. – O bom é que somos rápidos e fica difícil para os zagueiros marcarem a gente, ainda mais que somos entrosados desde a base. Jogamos juntos a Copa São Paulo, Brasileiro Sub-20 e isso tudo facilita. É bom (o tamanho) também para confundir os rivais (risos) – disse Rodolfo. E o talento de ambos é muito incentivado por Dorival. – Esses lances de calcanhar eu faço desde moleque, sempre tive essa habilidade comigo. Mas o Dorival me deu bastante liberdade. Ele sempre diz: “Se tiver com confiança, parte para cima e pode dar um toque diferente” – concluiu Rodolfo. Após perder gol inacreditável, torcedor Rodolfo ‘se perdoa’ Rodolfo arrebentou contra o Botafogo, no último domingo. O garoto, aliando habilidade e velocidade, rabiscou adversários e distribuiu bons passes, incluindo um de calcanhar. A alegria só não foi completa pois, após aplicar mais um drible desconcertante, este no goleiro alvinegro Jefferson, o meia, com o gol escancarado, chutou por cima. Inacreditável. Rubro-negro desde pequeno, Rodolfo certamente xingaria o jogador que desperdiçou a incrível chance. Mas, bem-humorado, defendeu-se, lembrando ter jogado bem no clássico. – Vou te falar: depende da partida do cara. Se eu tivesse só como torcedor, eu perdoaria (risos). Fiz uma boa partida ontem (domingo), apesar do gol perdido, que faz parte do futebol. Mas eu me perdoaria – repetiu o garoto, às gargalhadas. Depois de domingo, a briga por uma vaga com o Carlos Eduardo esquentou ou ele é o titular da posição? O titular é ele. Venho batalhando para conseguir espaço no grupo. Sou muito novo, não tenho pressa. É trabalhar bastante para deixar uma pulga atrás da orelha do Dorival. Jogo onde ele precisar de mim, não só na posição do Carlos Eduardo. Também posso atuar como volante. Como está sendo jogar pelo Flamengo? Bom demais! Minha mãe, meu pai e eu somos Flamengo. Meu irmão que não, ele é Fluminense. Você tem 1,71m de altura. Vai continuar brilhando ou é 171 e vai enganar todo mundo (risos)? Não sou, não! Se Deus quiser vou continuar indo bem para sempre (risos). Fonte: Lancenet
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