Diretoria não vê Ninho do Urubu como prioridade no momento.

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Postado em: 2 de fev de 2013

Prioridade da vice-presidência de patrimônio neste início de nova gestão, o Ninho do Urubu ainda caminha a passos lentos e aguarda maior alívio financeiro do clube. O ritmo das obras diminuiu consideravelmente já em agosto de 2012, ainda na antiga gestão rubro-negra. Os módulos 16 e 17, destinados ao futebol profissional, são apenas estruturas vazias de cimento por enquanto. Exatamente ao lado, o time treina no campo 5, construído com parte da verba da parceria com a Brahma. Na próxima semana, o vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel, vai se reunir com representantes da empresa para tentar retomar ao menos parte das obras. Em relação a meados de 2012, o trabalho atual é quase inexistente. 
“Continuamos com a pendência financeira. Enquanto ela não for resolvida, o ritmo não voltará ao normal. A diretoria tenta equacionar a questão. A ideia seria voltar a todo vapor depois do Carnaval, mas já não sabemos se será possível. O ritmo atual corresponde a 10% do anterior”, afirmou Alexandre Wrobel.
A conclusão do setor destinado ao futebol profissional custa R$ 6,5 milhões de acordo com as contas do clube. R$ 3 milhões virão da parceria com a Brahma, na forma de obras de melhorias. O clube ainda não recebeu o valor total desta parceria e as conversas caminham neste sentido. A previsão inicial era de que o módulo profissional estivesse concluído no fim de 2012. Mas a sequência de penhoras impediu que o Flamengo disponibilizasse os R$ 3,5 milhões restantes para que as obras fossem adiante.  
Nas estruturas de cimento já levantadas nos módulos 16 e 17 estão previstos 24 suítes com tv a cabo, internet, cozinha industrial, refeitório, auditório e sala de jogos. Além disso, ainda há projetos de sala de imprensa, vestiário e centro de fisioterapia. O local, por enquanto, está a céu aberto e a quantidade de areia se transforma em lama durante dias chuvosos. O trajeto é feito a pé, já que há o perigo de que carros atolem em alguns buracos existentes. 
Tão logo consiga terminar o módulo profissional, a tarfa será partir rumo ao CT da base, no mesmo terreno. A tarefa aí será ainda mais complicada: como são alojamentos previstos para abrigar 108 atletas das categorias inferiores do clube, o valor necessário chega a R$ 18 milhões. Outras estruturas do local, como sala de imprensa e até mesmo da diretoria de futebol, são abrigadas, provisoriamente, em contêineres. 
Morro da Viúva
citado em outra oportunidade na Coluna do Flamengo, outro patrimônio do Mengo, o edifício do Morro da Viúva, no bairro homônimo ao clube, continua em processo de desocupação do local. Na última gestão, a pasta de patrimônio também era comandada por Alexandre Wrobel e um acordo foi costurado com a REX, braço imobiliário da EBX, do empresário Eike Baptista. A parceria prevê que o Flamengo receberá R$ 18 milhões para alugar o espaço por 25 anos. No local, será construído um hotel de 454 quartos, com previsão de conclusão até os Jogos Olímpicos de 2016. O Flamengo já recebeu R$ 3 milhões e, na próxima semana, o clube espera enfim conseguir as licenças da prefeitura para que a obra seja iniciada. 

Fonte: ESPN



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