Postado em: 21 de fev de 2013.
Mais do que um prêmio pelos gols e boas partidas, a renovação de Hernane Brocador encerrou uma dívida que se arrastava desde 2011 no Flamengo. O representante do atacante, Hélio Vasone, dono da empresa Energy Sports, que gere o Mogi Mirim (SP), recebeu da diretoria rubro-negra R$ 1,1 milhão que lhe eram devidos pela transferência do atacante Wanderley do Flamengo para o Al Arabi, do Qatar, por R$ 1,5 milhão.
— Ele foi vendido e não recebi minha parte. Eles pagaram agora mas não cobrei juros — confirmou o empresário, que detém 50% dos direitos econômicos de Hernane.
A quitação da dívida antiga e o reajuste salarial para o jogador, com direito a luvas, sacramentaram a renovação até 2016, com a intenção de lucro em uma futura venda.
A intenção foi a mesma em 2011 com Wanderley, e posteriormente com Jael, que também foi trazido para o Flamengo por Vasone.
Na época da venda de Wanderley, a dívida foi colocada para frente com a chegada de Jael alguns dias depois. O centroavante acabou deixando o clube e hoje está na Coréia do Sul.
A dívida, no entanto, ficou. No início de 2013, com a troca de gestão no clube, o lateral-esquerdo João Paulo foi a nova aposta do empresário no Rubro-negro. Para não acumular débitos com Hélio Vasone, a nova diretoria decidiu pagar logo o que lhe era devido.
— Esse negócio com o Hernane mostra a volta da credibilidade — afirmou o diretor Paulo Pelaipe.
Na busca por uma nova imagem no mercado da bola, a diretoria se planeja para finalizar essa semana a renovação de duas de suas jóias. Ontem, foi formatado no departamento jurídico o novo contrato de Rafinha, que vai até 2018.
Hoje, uma reunião com representantes do meia Rodolfo vai acelerar o processo e encaminhar um vínculo de pelo menos quatro anos. Os novos contratos serão assinados nos próximos dias.
— Já está quase tudo acertado — garante Pelaipe.
Fonte: Extra Globo
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