Postado em: 17 de fev de 2013.
Em 2013, Léo Moura vai completar oito anos de Flamengo. Aos 34, está entre os mais experientes do grupo e tem espaço na galeria dos grandes campeões da história do clube. Desde 2005 na Gávea, o capitão já viu um pouco de tudo no Rubro-Negro, como as promessas que surgiram e desapareceram num piscar de olhos, os “novos Zicos” que não vingaram.
Hoje, Léo acompanha de perto o nascimento de Rafinha, de 19 anos. Sensação da equipe nas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, o atacante virou xodó da torcida e é tratado como joia no clube. Tanto que a diretoria vai renovar o contrato dele por mais cinco anos. Pela experiência que tem, Léo Moura acha que Rafinha terá um destino diferente das revelações que ficaram pelo caminho.
– A diferença é que ele não deixa o sucesso subir à cabeça, tem procurado melhorar sempre. É o diferencial dele. Se continuar assim, dificilmente não vai ter mais sucesso. Torço para que ele continue nesse caminho. Vamos ajudá-lo, assim como os outros garotos que virão.
Léo e Rafinha são muito próximos. Frenquentam a mesma Igreja Evangélica, estão sempre juntos nos treinos e dividem espaço nas concentrações.
– Passo quase a maioria do tempo junto com ele. Aqui no treino, na concentração, na igreja. Tem os pés no chão, mesmo com todo esse sucesso.
A gente sabe que a trajetória é longa. Procuro orientá-lo, mas ele tem isso em mente.
Depois de um 2012 irregular e marcado por lesões, o camisa 2 começa a recuperar o bom futebol e diz que Rafinha tem sido um parceiro importante nesta fase.
– Estou me agradando, tenho que evoluir, sei que posso evoluir mais, ajudar mais, estava sentindo falta disso, esses últimos três meses do ano passado foram complicados para mim, é um novo ano, um novo momento meu. Daqui para frente vou melhorar mais. Jogar com o Rafinha ali na direita tem me ajudado bastante, até porque ele não tem ficado só na frente, volta para ajudar na marcação.
Mas o forte de Rafinha é o ataque. E essa é uma das armas do Flamengo para o clássico com o Botafogo. Neste domingo, as equipes se enfrentam no Engenhão, às 18h30m, pela sétima rodada da Taça Guanabara. Léo, que já teve de marcar muitos jogadores velozes, agora tem um garoto arisco ao seu lado.
– Todo jogador rápido é difícil de ser marcado. Tem de estar sempre muito perto, no momento em que pega a bola em velocidade tem a vantagem em cima do marcador. O moleque rápido, de qualidade, é sempre muito difícil de marcar.
Fonte: GE
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