Postado em: 5 de mar de 2013.
No dia do aniversário de Zico, o torcedor do Flamengo viu Carlos Eduardo não fazer jus a camisa 10 que herdou. Principal contratação da atual diretoria, o meia-atacante tem demonstrado dificuldade de adaptação e não vem correspondendo ao alto investimento. Para trazê-lo de volta ao Brasil, o clube desembolsará R$ 12 milhões, entre luvas, salários (R$ 500 mil por 18 meses) e comissão ao empresário Jorge Machado (R$ 2 milhões). O diretor de futebol, Paulo Pelaipe, fez coro com o técnico Dorival Júnior e não sacrificou o jogador, ainda mal fisicamente, mas também não opinou sobre a escalação de Carlos Eduardo na semifinal contra o Botafogo. Mesmo assim, cobrou todo mundo. — A cobrança é para todos. Para mim, para o Dorival, para os jogadores. A derrota serve como amadurecimento para a equipe, para os jovens. Mas sem terra arrasada, sem sair caçando bruxas — afirmou o dirigente. Antes do jogo, Dorival cogitou lançar Rodolfo no lugar do camisa 10. Mas não confirmou a ideia. Resultado: precisou dar confiança a Carlos Eduardo, mas não escondeu o óbvio. — Ele tem trabalhado sempre mais que os outros nos treinos. Mas está aquém das melhores condições. Confio nele e ele será fundamental para o crescimento da equipe. Os planos para o jogador não serão alterados. Mas a atenção será maior. A preparação física continuará fazendo um trabalho à parte e a aposta é de que no começo da Taça Rio, contra times de menor expressão, Carlos Eduardo ganha o sonhado ritmo de jogo. O jogador, que passou por uma cirurgia no joelho no ano passado, terá duas semanas para aprimorar a parte física e o entrosamento com os companheiros. Nas partidas em que atuou, ficou claro que ainda falta um entendimento melhor a respeito do posicionamento no esquema montado por Dorival Júnior. No Flamengo sem estrelas, a confiança da torcida fica refém do bom desempenho constante, e alguém precisa assumir a bronca.
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