Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Ibson e Elias; Rafinha, Hernane e Carlos Eduardo. O Flamengo terminou sua participação na Taça Guanabara com um time definido, uma escalação que está na cabeça dos torcedores, mas sem a vaga na decisão. Eliminada pelo Botafogo na semifinal, a equipe só volta a campo no dia 13 de março, contra o Resende, na estreia na Taça Rio. Tempo de sobra para quem passou o primeiro turno vendo os jogos do banco de reservas convencer Dorival Júnior de que pode ser mais útil dentro de campo.
O treinador pretende aproveitar o período para corrigir erros da equipe, investir na formação tática que tem usado desde o início do campeonato, o 4-3-3, e promover testes. Após a queda no primeiro turno, ele mandou o recado e declarou aberta a briga por posições.
– Sempre continuará em aberto em qualquer setor, qualquer posição. Eu acho importante isso. Sempre confiei nos jogadores que estão comigo, em quem briga pela titularidade e nos outros que entram e fazem a diferença.
Alguns nomes terminaram a Taça Guanabara em alta e bem cotados, casos de Gabriel e Rodolfo. A dupla tem boas chances de ganhar espaço, principalmente porque Carlos Eduardo não foi bem nos três jogos que disputou e ainda não alcançou a melhor condição física. Rodolfo teve chances de começar a semifinal contra o Botafogo, mas o treinador optou por manter o camisa 10, que nada produziu nos 45 minutos em que esteve em campo.
Gabriel só estreou há duas rodadas, contra o Olaria, e também entrou na etapa final do clássico. Revelação do Bahia, ele demorou para jogar. A comissão técnica decidiu fazer um trabalho de reforço muscular antes de lançá-lo. Jogador de velocidade, foi elogiado por Dorival após a eliminação rubro-negra.
– Sinto que o Gabriel tem tudo para ganhar mais espaço – frisou.
Há também os mais experientes. Renato Abreu e Cleber Santana corresponderam quando chamados. O primeiro é tratado pelo treinador como uma espécie de 12º titular do time. Cleber, por sua vez, agrada pelo estilo de jogo. É o único meia do grupo com a característica de cadenciar a equipe e chegou a jogar improvisado como atacante contra o Friburguense. Ambos marcaram dois gols na Taça GB.
No sistema defensivo, três jogadores buscam espaço: os zagueiros Alex Silva e Renato Santos, que começou o Carioca como titular, e o volante Amaral, que é a sombra do paraguaio Victor Cáceres no meio-campo. Wallace e González formam a dupla de zaga atual, mas ainda oscilam.
Um antigo titular também busca espaço. No caso de Nixon, retomar o dele. O atacante jogou nas seis primeiras rodadas da Taça Guanabara, fez um gol e acabou ofuscado pelo destaque de Rafinha e Hernane. Perdeu o lugar ao sofrer uma lesão muscular na coxa, mas já voltou aos treinos e pode disputar novamente uma posição na equipe de cima. Também é opção para o lugar de CE10.
No fim da fila, estão Mattheus e Adryan. Depois da eliminação com a seleção brasileira na primeira fase do Sul-Americano sub-20, os meias voltaram ao Flamengo e viram que haviam sido ultrapassados por Rafinha, Nixon e Rodolfo. Adryan chegou a participar de dois jogos do estadual. Já Mattheus espera a primeira chance. Depois que a negociação com o Juventus, da Itália, não vingou, ele aguarda uma brecha para voltar a ser relacionado.
Fonte: GE
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