Postado em: 2 de mar de 2013.
Apoiado na boa fase do Flamengo, Paulo Pelaipe não se revela o dirigente explosivo que sofreu ameaças da torcida em meio a crises no Grêmio, onde trabalhou por 30 anos. O diretor de futebol rubro-negro aproveita a paz no início do novo trabalho para, sem toda firmeza, espalhar suas regras pelo clube. Pelo terreno do Ninho do Urubu, joga suas sementes. Em sua sala exclusiva, reúne centenas de cartões de empresários sobre sua mesa, prefere responder emails no Ipad do que no computador, e, apesar do telefone fixo à frente, levanta a voz quando precisa de um funcionário. A aparente preguiça é falsa. — O gado só engorda aos olhos do dono. Fiscalizo tudo, sou chato. Ligo 6h, passo torpedo, vejo tudo. A comida no hotel, sou o primeiro a entrar na concentração, olho material de treino. Futebol é detalhe. Uma bola que entra aos 90 minutos muda tua vida — ensina o gaúcho de 61 anos, avesso ao chimarrão. — Sou um gaúcho frio — surpreende —, rejeitando o rótulo de durão. — Eu sou pelo direito. E tenho personalidade para cobrar que as coisas saiam direito — diz.
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