Para reagir na Taça Rio, o Flamengo precisa, mais do que corrigir seus erros, de alguém de dentro do grupo para apontá-los. A apatia do time ao se ver dominado pelo Botafogo acusou a falta de um líder capaz de chamar a responsabilidade em momentos adversos. Sem uma estrela para colocar a bola embaixo dos braços e “comprar o barulho”, o time se mostrou sem poder de reação.
— A gente adquiriu um padrão de jogo sem esse jogador, temos que ir em busca de outras alternativas. Seria bom ter um jogador assim, que põe a bola debaixo do braço, mas nossa equipe já se adaptou sem ele — disse o meio-campo Elias, um dos pilares da equipe, mas que esteve abaixo da média na semifinal.
Com a política de só fazer contratações para o Brasileiro e a Copa do Brasil, a diretoria tenta garantir a estabilidade do elenco garantindo os compromissos. Na última quarta-feira, o salário de fevereiro foi quitado, não deixando brecha para que os atletas cobrem e os obrigando a ter dedicação máxima.
Outro incentivo é o decreto do técnico Dorival Júnior de que as posições estão em aberto. A atuação ruim de alguns jogadores pode modificar a escalação para a estreia da Taça Rio na quarta-feira contra o Resende.
— Não tem essa acomodação, todo jogador tem que procurar seu espaço respeitando o companheiro, o Dorival é quem escala — afirmou o lateral-esquerdo João Paulo, que barrou Ramon. Outras posições, desde a defesa até o ataque, podem sofrer variações em função da recuperação física de alguns atletas.
Depois de observar os atuais reservas em jogo-treino contra o Ceres, a comissão técnica fará uma nova avaliação amanhã, em partida diante do Bonsucesso. Desta vez os titulares devem atuar. A expectativa é por uma evolução do meia Carlos Eduarado. Em um passado não muito distante, o dono da camisa 10 era o “dono” do time. Casos de Ronaldinho e Adriano, em parceria com Vagner Love.
Fonte: Extra Globo
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