O programa sócio-torcedor é a grande receita do momento para a montagem de um elenco forte?
Rodrigo Tostes – Sem dúvida, precisamos de dinheiro novo, mas a dívida é pagável. Não existe um pílula mágica. A solução dos problemas do Flamengo são os 40 milhões de torcedores. Chegamos no primeiro estágio, identificar o problema. Mas dar uma resposta para quando vamos pagar tudo, depende das receitas novas que vão entrar. Precisamos trabalhar, renegociar as dívidas e colocar dinheiro novo. Não vamos investir no time só quando a dívida for paga. Saber o tamanho do problema vai ser essencial do passo que vamos dar.
Flávio Willeman – Ter assumido a vice presidência trouxe mais trabalho, mais insônia, adiar projetos pessoais, mas isso tudo é irrelevante. Estou concretizando um sonho de dirigir o Flamengo. Estou convencido de que o Flamengo vai dar certo e vai dar alegrias, assim como a torcida do Flamengo vai comprar o projeto. Nós teremos o maior programa de sócio-torcedor em três anos.
Como incluir o torcedor de baixa renda?
Bap – Super de uma conversa fiada esse assunto. Nosso programa custa menos do que uma passagem de ônibus por mês ou um café……10% de 10 milhões podem. Se você sair em um final de semana, quanto você gasta? Quem está comprando carros, televisores? A baixa renda. A pessoa ser baixa renda não quer dizer que ela não tenha condições de investir. Com o passar do tempo, com muitos associados, podemos abaixar o preço. Achar que não tem 100 mil rubro-negros para pagar R$ 199,00 é que não dá.
Direito a voto do sócio-torcedor?
Bap – Hoje não, mas so três coisas são definitivas na vida: morte, impostos e mudanças. Precisamos respeitar o estatuto que é já tem 21 anos e imperfeições, como tudo na vida. Precisa ser atualizado, mas o torcedor rubro-negro tem uma oportunidade ímpar de decidir o futuro do Flamengo: virar sócio. Tem que se engajar. Isso pode mudar com o tempo? Pode. Está na nossa cabeça hoje? Não.
Fonte: GE
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