Com dinheiro da CAIXA, Flamengo procura manter salários em dias, mas sem contratações.

O anúncio do novo patrocinador máster do Flamengo, nesta terça-feira, chegou acompanhado de um recado do vice-presidente de marketing do clube, Luis Eduardo Batista. Apesar do Rubro-Negro ter fechado para receber R$ 25 milhões por um ano de contrato com a Caixa Econômica Federal, ele deixou claro que o clube não levará isso em conta para reforçar o time e convocou o torcedor para ajudar a melhorar a receita e investir em contratações.

– (Sobre) Dinheiro para reforços, vou repetir aquilo que eu já havia dito: ele vai ter que vir do sócio-torcedor. Esse dinheiro é que vem 100% para futebol e isso que vai fazer a diferença para o Flamengo no fim do dia – afirmou.

O contrato prevê a exibição da marca somente na parte da frente da camisa, ao contrário do que acontece com o Corinthians, que tem o mesmo patrocinador e recebe R$ 31 milhões, mas estampa o nome da estatal na frente e nas costas. Outros clubes do país, como Avaí (R$ 1,8 milhão), Figueirense (R$ 1,2 milhão) e Atlético-PR (R$ 1,8 milhão), também tem contratos com a Caixa, com valores e períodos inferiores – valem por um semestre.

No Corinthians, o patrocínio chegou a ser bloqueado, em fevereiro, após uma ação popular com a alegação de que o pagamento seria lesivo ao patrimônio público da União. No entanto, o Corinthians entrou com recurso e assegura resolução, considerando que o Ministério Público se mostrou favorável ao contrato.

Para o professor de marketing Eduardo Muniz, a Caixa escolheu clubes de grande expressão para atingir seu público e não está errada em fazer isso através do futebol.

– São grandes torcidas. Conversam com as grandes massas, que a Caixa Econômica Federal busca atender, busca conquistar. Vejo uma coerência, eu acho que é um trabalho que, de certa maneira, faz sentido – considerou.

Ao anunciar o contrato com o Flamengo, o diretor de marketing da Caixa, Clauir Luis Santos, deixou claro que a questão não preocupa o banco por entender que não há qualquer tipo de ilegalidade.

– É uma opção do banco de procurar clubes de futebol com grande expressão ou que nós tenhamos contas importantes em algumas cidades estabelecer uma parceria – explicou.

O patrocínio de uma empresa pública só saiu porque o Flamengo conseguiu renegociar as dívidas com o estado – o resultado de uma auditoria feita no mês passado mostrou que, da dívida total de R$ 750 milhões, R$ 394 são impostos devido.

Com tantos problemas, os recursos do novo patrocinador devem ajudar o clube a manter salários e contas em dia. Só na camisa, os valores anuais chegam a R$ 73 milhões, somando os investimentos da Adidas (R$ 35,6 milhões, somado a taxa de início de parceria e a verba de ações de marketing), da Peugeot (R$ 10 milhões) e da Tim (R$ 2,5 milhões).

Fonte: SporTV

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