Após quase oito meses de obras interrompidas no Ninho do Urubu, o Flamengo busca meios para retomar as atividades no CT. Há quase 20 dias, o clube quitou uma dívida no valor de R$ 600 mil que ainda tinha com fornecedores que prestaram serviço na obra. Depois do baque com o recuo da Brahma em custear mais R$ 5 milhões do CT, o vice de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel, aguarda uma definição da prefeitura para receber o aporte financeiro do mesmo valor. Isto porque o clube rubro-negro já tem o terreno do centro de treinamento, algo que foi cedido para Fluminense e Botafogo pela prefeitura recentemente.
Na próxima semana, o departamento de marketing do Flamengo terá uma reunião com representantes da Brahma. E pauta, uma maneira de fazer com que a empresa ainda ajude os rubro-negros na finalização do Ninho do Urubu. Ainda em relação ao acordo antigo, a empresa vai finalizar o vestiário, a antesala e a sala de imprensa dos módulos 16 e 17, que correspondem ao setor dos profissionais. Pelos cálculos iniciais da vice-presidência de patrimônio, faltam ainda R$ 6,5 milhões para que os módulos do futebol profissional sejam concluídos. R$ 3 milhões viriam da Brahma, mas a empresa recuou na ideia de investir os até R$ 5 milhões acordados anteriormente. Já o restante viria dos próprios cofres rubro-negros, mas a crise financeira também impediu a empreitada.
“Estamos aguardando a prefeitura. Assim que a verba for liberada, em 15 dias as obras recomeçam a todo vapor. Agora que quitamos um débito antigo, todo valor será investido no prosseguimento da obra”, afirmou Alexandre Wrobel.
No módulo 16, o Ninho do Urubu contará com 24 suítes equipadas com aparelhos de tv a cabo e internet, cozinha industrial, refeitório, auditório e sala de jogos. No módulo 17 ficarão a antesala de imprensa, a sala de imprensa, o vestiário e o centro de fisioterapia – todos este setores ainda fazem parte de um acordo antigo com a Brahma, que, segundo Wrobel, será cumprido. A ideia é de que o elenco possa se concentrar no Ninho do Urubu sem recorrer ao auxílio de hotel, como ocorre normalmente.
Após a construção do módulo profissional, o clube partirá para a finalização do módulo da base. Embora o projeto indique uma estrutura mais modesta do que o módulo profissional, o espaço será maior. O alojamento conseguirá abrigar 108 atletas da base, com toda a estrutura básica necessária. O aporte financeiro necessário, neste caso, também será maior: serão necessários R$ 18 milhões.
Fonte: ESPN
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