A contenção de despesas no Flamengo não se limita apenas ao gasto com os jogadores, mas também mira outros setores. Neste contexto, até a mudança do local de concentração do elenco foi sugerida ao departamento de futebol.
O gasto de cerca de R$ 1,5 milhão por ano para ter disponível o hotel Windsor, na Barra da Tijuca, é considerado alto pelo setor administrativo. Um dos funcionários que trata dessa questão chegou a sugerir um hotel no bairro de Jacarepaguá, também Zona Oeste do Rio. A instalação, porém, depois de ser vistoriada, foi reprovada pelo departamento.
O L!Net tentou contato com Sérgio Helt, supervisor de futebol, e que estava no clube antes de a nova gestão assumir, mas não obteve retorno.
A linha econômica englobou também outras propostas, como o corte de pessoas durante viagens. Para a Copa do Brasil, por exemplo, o clube tem direito a 23 passagens. As demais precisam ser pagas.
A linha econômica englobou também outras propostas, como o corte de pessoas durante viagens. Para a Copa do Brasil, por exemplo, o clube tem direito a 23 passagens. As demais precisam ser pagas.
Além dos bilhetes aéreos, os setores administrativo e de marketing sugeriram a redução de diárias. Dessa maneira, com exceção de jogadores e comissão técnica do Flamengo, funcionários que não estão envolvidos diretamente com a partida são recomendados chegar ao local sem antecedência.
Ainda entraram na lista de cortes os luxos oferecidos aos jogadores pela gestão anterior. Voos fretados para jogos no interior do estado, como acontecia nos confrontos em Macaé, serão limados.
Na semana passada, o Flamengo foi a Juiz de Fora enfrentar o Campinense e viajou de ônibus. As determinações envolvem o setor financeiro. Responsável por dar o aval para liberação do dinheiro, o departamento endossou o coro da nova política.
Alguns transtornos em Juiz de Fora
Por falta de comunicação do departamento de marketing com o futebol, a delegação do Flamengo passou transtornos na semana passada em Juiz de Fora, antes de enfrentar o Campinense.
O acerto com a prefeitura da cidade mineira foi costurado pelos funcionários do marketing, incluindo o hotel em que o time ficaria hospedado na cidade. O local, porém, não foi informado com antecedência aos funcionários do futebol para que fosse realizada uma inspeção prévia.
Quando a delegação chegou à cidade mineira, deparou-se com vários curiosos no local. Além disso, o hotel estava sob reforma e era possível escutar barulho de obras dentro dos quartos nos quais os jogadores ficariam. O diretor executivo Paulo Pelaipe, então, solicitou a mudança para um novo hotel.
Outra alteração que aconteceu, mas antes de o Flamengo deixar o Rio de Janeiro foi a troca do ônibus, que não estaria em boas condições na avaliação dos responsáveis pelo futebol no clube.
Fonte: Lancenet