A situação financeira do Flamengo não é das melhores. Alguns funcionários do departamento de futebol foram demitidos por contenção de despesas. Porém, a diretoria aguarda ansiosamente o desfecho do imbróglio do Morro da Viúva, sede do clube que foi concedida ao empresário Eike Batista. O último inquilino a deixar o local foi o pai da ginasta Jade Barbosa, sexta-feira passada. O clube espera receber R$ 15 milhões da concessão.
O maior problema sobre o recebimento do montante é o momento vivido pelo empresário, que acumula perdas significativas em curto tempo e vê suas empresas, como a OGX, desvalorizarem no mercado.
Na diretoria rubro-negra, o vice-presidente de relações externas, Flávio Godinho, é assessor para assuntos políticos da EBX, uma das empresas de Eike. Por outro lado, o vice de planejamento, Rodolfo Landim, teve uma disputa judicial com o bilionário no ano passado. Ele era uma espécie de braço direito de Eike e pleiteava uma participação na holding da EBX – o valor pedido girava em torno de R$ 500 milhões.
Na negociação do Morro da Viúva, ficou acordado, ainda na gestão Patricia Amorim, que o Flamengo teria abatida uma dívida de aproximadamente R$ 16 milhões em impostos e o direito de utilizar 20 quartos do hotel que será construído no local. A concessão é de 25 anos, renováveis por mais 25.
Fonte: Lancenet