Vi a saída repentina de Renato Abreu como algo já planejado pela diretoria.
Não quero criar intrigas, mas estamos falando de um jogador com 34 anos e de contrato assinado para mais alguns. A tendência do jogador era apenas ‘comer dinheiro’ do Clube, ou alguém ainda tinha expectativa dele render mais? Pelo contrário… Por isso, os carecas esperaram um deslize do Urubu-Rei para aproveitarem e o mandarem em bora por ‘justa causa’. As ‘aspas’ são porque apesar da rescisão o Flamengo continuará bancando o salário do jogador. Corpo mole? Talvez. Foi ele quem salvou e acabou sendo destaque de várias partidas comandadas por Jorginho. Aí deve ter mais coisas, as quais não devem ser trazidas a público, corretamente. Creio eu, que se fosse um Carlos Eduardo, Marcelo Moreno, Elias ou outro jogador titular do Flamengo a história não seria a mesma. Já ouvi o Wallim afirmando que os jogadores mais velhos no elenco seriam de até 29 anos, e isso sempre me vem a tona quando o assunto é contratação e dispensa de jogadores.
A nova mentalidade de uma diretoria formada por empresários é lucro e mais lucro.
E digo mais, apesar de sua simpatia com o Clube ele nunca foi esquecido pelo fato de ser um remanescente da era Patricia Amorim. Léo Moura ainda não segue o mesmo risco por ser capitão, o único de sua posição e não ter um histórico de problemas. Ao contrário do Renato que atuava como volante, conseguiu uma expulsão infantil em sua última partida e, apesar de não ver como rebeldia, tirou a camisa ao comemorar um gol sem temer consequências do Clube previstas em contrato. Porém, ano que vem a história deve se repetir com o Léo. De uma forma mais amigável, prevejo o desligamento do atleta com a chegada de mais um lateral-direito. É uma maneira da nova gestão pensar e agir. Fazer o que?
