Três meses após o lançamento de seu programa de sócio-torcedor, o Flamengo acumula pouco mais de 26 mil adeptos e fortes críticas da torcida rubro-negra pelo tom agressivo usado em alguns momentos da campanha. Em sua defesa, o clube alega que as mensagens responsáveis pela polêmica (um post no Twitter e frases no placar em uma partida do Brasileiro) aconteceram no ‘calor da emoção’.
“Às vezes, você está trabalhando para caramba no projeto e vem alguém dizer que está tudo uma porcaria. A primeira pergunta que faço é se a pessoa está participando. Outra pessoa pode ter reação diferente, e foi o que aconteceu. Foram acidentes. Foram frases isoladas e que não fazem parte da nossa estratégia”, admitiu o diretor de marketing do Flamengo, Fred Luz.
A controvérsia chegou ao auge na partida entre Flamengo e Náutico, disputada no Orlado Scarpelli no dia 5 de junho. Na ocasião, o Rubro-negro foi derrotado por 1 a 0 pela quarta rodada do Brasileiro. Além da derrota, os torcedores presentes se irritaram com frases como “Tem gente que só reclama, reclama, e… na hora de ajudar, cadê?”, expostas no placar do estádio. Antes, uma mensagem semelhante havia sido postada no Twitter do time e apagado em seguida por conta de reações negativas.
O discurso é parecido com o adotado pelo vice presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Tido como uma das pessoas mais influentes na atual diretoria, o presidente da Sky no Brasil é um dos maiores entusiastas de cobranças firmes ao torcedor que não contribui financeiramente com o Flamengo. A postura chegou a causar polêmicas após declarações do cartola em entrevistas, todas elas muito semelhantes às vistas no placar do Orlando Scarpelli.
Fonte: UOL