O Flamengo voltou ao Maracanã no último domingo, no empate por 1 a 1 com o Botafogo, viu um bonito show de sua torcida nas arquibancadas e faturou cerca de R$ 1 milhão (o clube dividiu a renda de R$ 3 milhões com consórcio, além de penhoras) com o clássico. O cenário animador no retorno ao Rio de Janeiro, porém, não será repetido com frequência nas próximas semanas.
Com partidas fora de casa e um contrato de seis jogos com o Governo do Distrito Federal nas rodadas seguintes do Campeonato Brasileiro, o rubro-negro terá apenas um jogo no Rio de Janeiro até o início de setembro – contra o Fluminense, no dia 11, em partida que não tem o mando de campo.
E a maratona começa na terça-feira. Após treinos no CT Ninho do Urubu na tarde desta segunda e na próxima manhã, o elenco do Flamengo embarca para Salvador, onde enfrenta o Bahia na quarta-feira. Na sequência, novamente longe do Rio de Janeiro, o rubro-negro segue para Brasília, onde enfrenta Atlético-MG e Portuguesa, nos dias 4 e 7 de agosto, respectivamente.
O time volta ao Maracanã para o clássico contra o Fluminense, mas depois pega a estrada de novo para visitar Goiás, Corinthians e Cruzeiro, além de receber Grêmio, São Paulo e Vitória em sua “casa” na capital federal, retornado ao Rio de Janeiro apenas no dia 9 de setembro.
Satisfeito com a sensação de jogar no Maracanã no último fim de semana, o técnico Mano Menezes não escondeu a lamentação por ter que deixar a cidade por conta de compromissos firmados anteriormente.
“Queremos jogar mais no Maracanã, sim. O Rio de Janeiro é a casa do Flamengo, mas, infelizmente, temos que cumprir alguns acordos estabelecidos lá atrás. O que vamos tentar fazer é minimizar esses desgaste que teremos pela frente reduzindo alguns deslocamentos. Vamos tentar tornar mais natural essas viagens”.
Polêmica e indefinição
E mesmo após o fim do contrato com o Governo do Distrito Federal, o Flamengo ainda não sabe se voltará a jogar com frequência no Maracanã no segundo turno do Campeonato Brasileiro.
Ainda que tenham um acordo firmado até o fim de 2013, clube e consórcio responsável pela administração do estádio não vêm tendo uma boa relação e vão se reunir nos próximos dias por alguns ajustes para que o rubro-negro não fique ainda mais tempo longe de sua torcida.
Fonte: UOL