Um sábio amigo cunhou uma frase que revela muito não só do Flamengo, como do modelo de gestão amador dos negócios bilionários do futebol brasileiro, que fatura mais de R$ 3 bilhões por ano. O Capitão Léo, membro do Conselho Fiscal do clube, para o bem ou para o mal, é um dos únicos que sabe ler balanços e contratos do clube. Por isto, mesmo os que não gostam dele, admitem sua razão ao apontar conflito de interesses e pedir o afastamento do vice de marketing do CRF, por ser este presidente da Sky, operadora de TV por assinatura. Para se ter conflito, não é preciso estar numa situação de fato, mas haver a possibilidade de um futuro conflito. O caso atrapalha uma gestão que deveria ser exemplar em todos os sentidos. À mulher de César…
Gigante
O Maraca é desejado por Fla e Flu, mas o custo de uso deste monumento é muito alto. O consórcio vitorioso oferece pouco e alega que não pode ir além. Tudo está mais nebuloso do que deveria ser, para uma concessão de um patrimônio público que deve ter tudo muito às claras. Não se pode aceitar que a confidencialidade prevaleça neste caso. Nas condições divulgadas, melhor fez o Fla que não foi além deste ano. Sou a favor da administração privada do estádio, mas transparência já!
O cardume minguou
O Comitê de Gestão do Santos foi, num quadro de pouca competência de seriedade na maioria dos clubes, um alento. Se previa que não durasse muito, mas desmoronou muito rápido. Pena. Ainda mais pelo estado frágil do Laor, que tem que reerguer o clube após a saída do maior ídolo pós-Pelé. Cada dia me convenço mais que a solução não está na mudança por evolução. Só a revolução rumo a um modelo novo de propriedade e de gestão nos elevará ao posto que podemos chegar.
Padrão Brasília
Hoje, no clássico Vasco x Flamengo, o Estádio Nacional Mané Garrincha terá mais uma chance de honrar o seu nome, já que sua operação tem sido abaixo da crítica. O torcedor está cansado de desculpas!
Fonte: Lancenet